P i r a t a

Estava hoje fazendo o jogo da loteria quando presenciei uma discussão na fila dos idosos (terceira idade, rssssss). Duas senhoras, amigas, sempre vão à loteria, estavam quase se desentendendo. Motivo: produto pirata. Uma dizia que comprava sim produto pirata porque o preço do de marca nas lojas era caro demais. A outra diziz rebatendo que ela estava colaborando com um tipo de crime. Não me meti, não tinha nada a ver com o debate e, mais, tenho medo de mulher alem de conhecer de vista as duas que me tratam muito bem. Bom, elas fizeram o jogo e sairam juntas ainda disctindo sobre os produtos piratas.

Na volta fiquei pensando na discussão. Concordo que se deve cumprir as leis. Sem isso adviria o caos. Mas hpa casos que ficamos em dúvida. É o caso dos produtos piratas vendido pelos camelôs nas calçadas, até nas cidades do interior. Vejam bem, todos os rádios, sons, camisas, tênis, relógios e o escambau de produtossão piratas ou chineses, obtidos talvez de maneira escusa. Mas todos funcionam, e bem. Siu testeunha. Tem mais: o valor, por exemplo, de uma camisa da moda que na loja custa cem reais, na calçada custa quinze ou no máximo vinte reais. Todos osprodutos ficam nessa base: custam na calçada um quinto ou mais do que cobram as lojas. Aguém pode arguir com razao que o produto do camelô não paga imposto, nem é de marca, é falsificado. Exato. Mas pensem nos jovens e outras pessoas sem grana que viram o objeto na mídia, que desejam estar na moda,adquirir um bm desses, como impedir que comprem? Não, não condeno quem adquiri o produto pirata. Condeno sim os preços abusivos das lojasda moda. E condeno ainda mais a publicidade. Intoxicam o povo sobre o consumismo e depois ficam se queixando dos produtos piratas. Não têm moral para isso. Quem consente preços abusivos e permite o incitamento ao consumismo não pode punir ninguém.

O idal era que os preços fossem acessíveis a todos e não houvesse tanto incentivo ao consumismo. O problema é grave mas não se resolve punindo os mais humildes. Inté.

P.S. O ministro tipo chapeleiro maluco cagou na bota (é o que dizem no sertão com quem se retrata) e não vai mais exigir o filme, o hino e o slogan político. Meia volta, volver. Última forma.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 26/02/2019
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