ESCREVER ANONIMAMENTE. O QUE SE GANHA COM ISSO?!
É não só subjetivo escrever anonimamente. Aleatório puramente, não se fixa, mas também cômico escrever sob biombos. Claramente dito. ESCONDER-SE.
Medo de quê? Ninguém deve ter medo de nada,
O medo não permite caminharmos com desenvoltura na vida. Necessitamos sim, dar conta de toda nossa jornada, sermos eficientes na busca máxima do que for melhor. Viver para ensinar, podendo, e ensinar e aprender vivendo. E não fugindo de nossas responsabilidades, principalmente na emissão de opinião.
Além de não ter significado o anonimato, pois o nada, nada mais é que coisa nenhuma, é o que se dá com falta de identidade, não existe como aproveitabilidade no que expende o anônimo. Falta identidade falta tudo, principalmente em opinião emitida.
Opinião de quem, seja qual for?
De ninguém, o anônimo é ninguém. Por quê?
Quando nascemos incorporamos um “ser sujeito de direitos”, entre eles viver no cenário do mundo, em seu cenáculo onde mostramos nossas ideias e convicções, e as debatemos abertamente, sem medo. Há uma personalidade incorporada no que somos e fazemos, opinamos. Personalidade civil.
Muitos vagam sem registro. Seriam bastardos do destino? Ou de suas convicções?
Mas o Estado tem colocado sem ônus disponibilidade para esses sem nome registrarem-se. São os medrosos que sinalizam e imputam medos e fatos, sempre à distância. Digam se não é medroso o anônimo, ou o enviesado, que saltita aqui e ali em espaços alheios, mas não identifica a quem se dirige em seus desígnios, usando viés e a reboque de terceiros. Este último é ainda pior.
Assumam suas personalidades e suas posições. É revigorante e trás um sono melhor. Atrás das cortinas muito mambembe é rei. Mas é um depressivo reinado.
Todo produtor de opinião, se de opinião se pode chamar lançamentos “pela rama”, amadora com toda certeza, deve assinar seu nome, seu selo de individualidade caracterizador, o nome que ganhou de seus pais, se não é um bastardo e sem assentamento no Registro Civil. Ou restará como um bastardo! Ou têm forte vergonha da filiação, repudia o nome e a origem. É comum.
Os anônimos são bastardos, têm vergonha de sua identidade. Seu registro civil não obteve do Oficial de Registro abrigo, a lei não lhe deu abrigo. Não têm nome. E algumas são as razões de impugnação do oficial que levanta dúvida para o juiz decidir se pode ou não efetuar o registro. Uma das possibilidades é o nome declinado expor ao ridículo, entre mais duas hipóteses, que possibilitam mudar o prenome se registrado.
É assim o anônimo, além de um medo compulsivo, se é que tem nome, esse nome deve expor ao ridículo. É ridículo o anonimato.
Há anônimo propriamente dito e anônimos que se dirigem ao éter. Enviesados, vacilantes também por medo.
Tenham coragem de assumir o que pensam, para colocarem seus nomes merecedores de dignidade e respeito, nome civil.
Por exemplo, recebo com civilidade os educados, os que não são debochados, os que querem trocar ideias, mesmo que comigo tenham divergência de posição, gosto disso, estimula, vivi e vivo de desatar contraditórios, assim ganhei meu pão, escrevendo. Mas como o anônimo que apaguei não seria possível, por nada dizer de razoável sobre o ex-futuro presidiário e condenado Zé Dirceu e o artigo perfeito de Nelson Mota, o inteligente e situado homem da música e das letras. Falaríamos sobre essa personalidade, com franqueza, do condenado que irá de novo e em breve para o cárcere, e de lá não sairá. Não tenho que me calar quando falo de personagens do cenário nacional, por respeito a bandidos e seus seguidores. Essa manifestação de alguns, haver agressividade quando apreciamos "bandidos",ou falamos sobre assuntos gerais que alguns podem não gostar, se fosse barrada, esterilizaria a possibilidade de emitir opinião. O que não se pode é ser agressivo, inconveniente ou debochado na página de alguém, isto é outra coisa. Precisamos saber distinguir. Se impossível essa mínima exegese do curso e trânsito das ideias, fique calado.
Bolsonaro não foi condenado a ir para cadeia, como disse o APAGADO BASTARDO, por inúmeros crimes como o vencido "chefe" desse povo perdido e sem rumo - "anônimos" da cidadania - como está o presidiário. Bolsonaro venceu as eleições para Presidente da República.