Um poeta nunca morre
Me afastei. Por instantes. Estive distante de todos os meus ideais, de minhas idéias, dos meus pensamentos. Mergulhei num mundo irreal, de fantasias, de dor. Foi incessante minha caminhada, os ventos sopravam mais fortes, e isto me dava mais dor.
Mas um poeta nunca morre. Sobrevive! Ele glorifica gerações com suas letras, com suas canções. Faz deste mundo, insólito e fugaz, uma martílio de amor, de recantos, de pensamentos tortuosos.
O sábio é aquele que enxerga o mundo com diferentes olhos, vê o que ninguém vê, e com isso se torna único. Invejado. Amado e odiado. Todos vêem a vida com diferentes conotações. Alguns seguem caminhos ásperos, outros se glorificam com suas escolhas. Alguns pensam, outros se cansam. Alguns estendem a mão, outros debocham com soberba das inconstâncias.
O sábio tudo vê, mas não almeja posto, não espera se aproveitar de sua sabedoria, nem do seu poder. Apenas percebe essas empáfias e ardorosas escolhas.
Voltei. Prometo nunca mais ir.