Crises
Crise é uma forma de descrever uma situação em desequilíbrio que está sendo discutida e negociada.
No Brasil é uma palavra que define praticamente tudo que dá errado ou pode dar errado, e também é uma forma de criar e engordar um fantasma que carece de substância e de sistema digestivo, portanto, jamais tomará vulto.
Crises por aqui sempre foi uma forma pejorativa de definir uma situação que nem é tão caótica, mas o simples fato de ser definida como um problema passível de negociações que podem não dar muito certo, cria-se nas mentes uma mentira de que a maionese vai desandar e no fim a maionese acabou e não deu para quem quis.
Nosso País nunca foi um País sério, sempre fomos administrados por uma elite política que nos gerenciava como gado enquanto engordavam seus caixas no exterior. Essa elite vivia de crises diárias, crises de bilhões como se fossem tostões, empurrando na nossa goela a conta, para não dizer no nosso fundo, mas dizendo.
O novo governo quer ser uma fábrica de soluções e não de crises, mas para a mídia acostumada com os fatos novos de corrupção ou mal ditos diários, um pingo é letra e tudo vira crise. Eles não vivem e nem ganham se não martelarem um prego até virar alfinete.
Um ventinho vira um furacão uma faísca um raio, um chuvisco uma tempestade, e tudo isso ainda tem os seus desdobramentos estranhos, um disse que me disse de ditos repórteres e jornalistas de cara amarrada, se fingindo de sérios e dando sempre uma entonação deprê para um fato corriqueiro do relacionamento humano.
Tirar o Brasil desse clima e dessa vontade louca de alimentar crises inexistentes é um grande desafio. Um pouco de apoio e de otimismo viriam bem, afinal de contas o Brasil está ficando melhor.