Tempero do Amor

Pensei em dar uma palinha sobre os zaps trocados entre Bolsonaro e Bebbiano. Mas desisti. Acho aquilo chose de loque. E priu. Deixo o caso a cargo de quem entende psiquiatria. Vou ratar de um assunto mais interessante.

Acho que todos concordam que o ciúme doentio é causa de tragédias e infelicidade. O ciumento é inseguro e tem pelo parceiro um sentimento de posse absoluta. De dono. Mais: tem ciúme até do vento que balança os cabelos da sua posse.

Assim, convenhamos, ele não ama. Ele nao entende que sem confiança e liberdade não há amor. Resultado, se torna um infelize infelicita o seu parceiro.

Raconalmente é isso. Mas esse é o ciúme doentio. Digo isso porque há outro tipo de ciúme que jugo positivo. Este é uma espécie de tempero do amor. Vou até mais longe, sem esse tempero não há amor. Se alguém não sente ciúme nenhum do parceiro é porque na relação não existe amor, trata-se apenas de uma convenção, um acordo, um arranjo.

Como amar sem sentir uma pontinha um pedacinho, uma pitadinha de ciúme? Por mais aberta que seja a relação se não aqele ciuminho de praxe é porque se havia amor ele foi pro beleléu.

Na vida temos que ser moderados. No caso do ciúme nunca podemos ser obcecados, mas sempre haverá um resquíciode ciúme, é ele que sustenta o amor. Se esse tempero não há amor. Juro. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 20/02/2019
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