NÃO TEMOS BOLAS DE CRISTAL--BVIW
 
Ainda sob o impacto   do trágico acidente que vitimou Ricardo Boechat e de tantos outros  que ceifam a vida de milhares de pessoas em outros acidentes fatais, fico a imaginar  que não passa pelo pensamento  de nenhuma dessas pessoas que “hoje é meu ultimo dia aqui na terra”.
Como não temos bolas de cristal para adivinhar nosso futuro, o que seria bem desagradável talvez,  teríamos de viver cada dia de nossas vidas como se fosse o ultimo? E a cada gesto, atitude, momentos de alegria, encontros e desencontros,  seriam créditos para despedidas?
Em que medida estamos  cientes dessa  fugaz existência que nos foi concedida  por uma entidade que para mim é DEUS e que se assim for, a cada dia,  temos que nos curvar para dar “grácias a la vida”, uma vida que não pedimos e que é feita de despedidas todos os dias?
E são muitas as despedidas, como  prega o principio da entropia. Começamos a morrer quando nascemos, nosso desenvolvimento é para trás, nós é que não nos damos conta disso.
 
Para o tema: Tudo em nós é despedida.
NÃO TEMOS BOLAS DE CRISTAlo- BVIW