“LEI DO PROGRESSO”... 9h34min.
Finalmente, hoje pela manhã o Presidente e sua comitiva irão a Câmara para entregar, solenemente, o projeto da Reforma da Previdência, pois algo tem que ser feito e há muito tempo está sendo protelado, visto que ano a ano, vai aumentando a diferença, daquilo que se arrecada e do que é pago...
Não vai ser fácil se chegar a denominador comum, pois há os que ganham “muito” e outros quase nada; além disso, há os que têm o privilégio se “aposentarem” com quatro anos de serviço, com generosas aposentadorias, cinco a seis vezes do teto máximo da Previdência Social...
Que subsídios que a Doutrina Espírita traz sobre este assunto? No Capítulo VIII, VII, Lei do Progresso, aborda estas questões; são várias perguntas, - feitas por Allan Kardec – com as elucidativas respostas dadas pelas Entidades Espirituais, presentes, através dos sensitivos. Para não cansar nossos prezados leitores (as) vamos abordar tão somente o último tópico, na pergunta 785, - O Livro dos Espíritos – em Kardec indaga: qual o maior obstáculo ao progresso? Recebeu a seguinte resposta: - O egoísmo e orgulho. Quero falar do progresso moral, porque o progresso intelectual caminha sempre e, à primeira vista, parece dar a esses vícios um redobramento de atividade, desenvolvendo a ambição e o amor das riquezas que, a seu turno, excitam o homem às procuras esclarecem seu espírito. É assim que tudo se tem no mundo moral como no mundo físico e que do mal mesmo pode surgir um bem. Mas este estado de coisas é breve e mudará, à medida que o homem compreenda melhor que há, fora dos prazeres dos bens terrenos, uma felicidade infinitamente maior e infinitamente mais durável. (Vede Egoísmo, cap.XII)
Kardec, com maestria faz um adendo que finaliza este tópico. “Há duas espécies de progresso, que se prestam mútuo apoio, não marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral. Entre os povos civilizados, o primeiro recebe, neste século, todos os incentivos desejáveis e, por isso, atingiu um grau desconhecido até os nossos dias. Falta ao segundo para que esteja no mesmo nível, todavia, se se compara aos costumes sociais aos de alguns séculos atrás, seria preciso ser cego para negar o Progresso. Por que, pois, a marcha ascendente os deteria antes pelo moral que pela inteligência? Por que, nisso não haveria entre o século dezenove e o vigésimo quarto século igual diferença entre o décimo quarto e décimo nono? Duvidar seria pretender que a Humanidade está no apogeu da perfeição, o que seria absurdo, que ela não é perfectível moralmente, o que é desmentido pela experiência”. Por último mais uma vez lembramos que O Livro dos Espíritos, teve a sua primeira edição em 18 de abril de 1857, que Kardec, no próximo mês 31 de março fará 150 anos de seu desenlace.
Curitiba, 20 de fevereiro de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul 10h29min.
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