Notas ornamentais e as Ilhas de Luz

Notas ornamentais e as Ilhas de Luz




Desconheço a história de Joseph Schillinger, sei que nasceu na Rússia no finalzinho do sec. XIX e bateu as botas em Nova Iorque, 1943. Tinha um amor tão grande pela música que desenvolveu um método de composição. Ah, atraiu alguns alunos bem criativos, Benny Goodman, George Gershwin e Glenn Miller. Esse último compôs "Moonlight Serenade” como lição de casa. Impressionante como um céu azul se renova no desdobramento das eras. Em 2005 a senhora Carly Simon, a bordo do The Queen Mary 2, passou mais uma mão de verniz na brincadeira do Miller. E assim vamos, estonteados com a sucessão de cor e som em polvorosa, transmissões contínuas de cada um para o universo.

Descontando essas notas menores, menores por esdrúxula comparação, 2019 começa com três Super Luas de Ponto Zero, zero grau, algo encarado pelos experts como uma redefinição da Dimensão Original.

Fohat está a mil, afetando todos os seres, do novato ao mestre, e vale salientar que a essência energética de Fohat, conhecida como uma manifestação capacitadora, está formando ilhas de luz inacessíveis à qualquer força das Trevas. Os dragões estão varrendo a mentira e assim a cantomina de que o mundo é regido pelos seres e seus computadores custa a perceber que este já foi pulverizado, transubstanciado quiçá em extrato de óleo de palma e parabeno, para colocar nesses termos, Deus acuda os propedeutas de ensejo, cansativos como o som de um martelar opaco, vão jogar a toalha diante das rodas das vidas simultâneas que transformaram a realidade do conhecimento esquecido, não perdido, no conceito de que cada um é a “parteira” de si mesmo e de toda a arquitetura fluída que deseja se manifestar neste momento.

E quer saber, está mais do que na hora de uma alteração no dial, as conversas andam maçantes, tendenciosas e infantis além da conta, rodopiam feito disco quebrado no sexo dos anjos evitando a todo custo chegar no que importa. Arre, de certo ângulo, uma chatice do escambal. De outro ângulo, diáfano enleio após o próximo 2+2.

Você já parou para pensar que há quase 10 anos um Mestre Ascensionado comanda um, por assim dizer, workshop nos States? Pois é, tipo uma sessão espírita, Ele incorpora uma pessoa, no caso o sr. Geoffrey Hoppe (fundador e CEO da Crimson Circle Energy Company, Inc.), e então, durante cerca de 2 horas, transmite ensinamentos, tudo com muita graça, leveza, piadas, sem mencionar as informações monumentais que não raro desconcertam um pouco platéia, esta ao vivo e em cores, e depois mais audiência via web, o assombro da ilha de luz se espalhando, aumentando, cingindo. Ora, esse Mestre, Adamus de Saint Germain, regente desta Era, reúne idêntico quilate do Mestre Jesus, dir-se-ia parceiros de trabalho de longa data, Nova Era é isso, comunicação no formato de energia, sem paramentos, para encurtarmos uma conversa sem fim.


Numa das sessões de Adamus, ele nos conta que a humanidade ganhou um formidável salto de consciência no ano de 1945. Noutra sessão, Ele abordou a inteligência. Palavras textuais: "Grande parte da inteligência vem como resultado de estudar, existência após existência. Não da sabedoria, não da experiência, mas de estudar os fatos, os números e as informações. Cerca de talvez 80% disso absolutamente não tem precisão, absolutamente não é verdadeiro. Inteligência é um monte de qualia". (Qualia, termo usado na filosofia que define as qualidades subjetivas das experiências mentais conscientes).

Dá o que pensar, não? Segunda Guerra Mundial, consciência, 1945, as pessoas estavam ouvindo "Moonlight Serenade”. O que seria do universo sem ornamentos? Fala sério, um caminho impraticável, isso sim. A propósito, frase de efeito para o citado endereço, o universo é uma esfera infinita cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar nenhum.
Bernard Gontier
Enviado por Bernard Gontier em 19/02/2019
Reeditado em 01/05/2020
Código do texto: T6579260
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