VIVER SEM MEDO. O TESOURO DO PRESENTE.

A destinação única de todos; o esquecimento. Pedaços de amor de entes próximos na sucessão ficam, e desaparecem com poucas gerações sucedidas.

É a cidadania do afeto, pequena temporalmente, o futuro é pátria de todos, o esquecimento.

Nossas vidas, implementadas, pelo passado e pelo futuro, memória e certeza o primeiro, inevitabilidade o último, desconhecido e rumando ao esquecimento. Préstito da inevitabilidade.

E muitos relegam a preciosidade do que é exclusivamente real, o presente.O passado e o futuro, eles fazem o presente.

E se preocupam os seres humanos com temas subjetivos esmagados pela história sem proveito. E vivem desimportâncias, enfrentamentos, contraditórios sobre como os outros pensam, suas ideias em gênero e espécies.

Nada para si, a plenitude presencial de sua vida, o maior tesouro.

Somos seres comuns,somente um Chamã pode ultrapassar essas barreiras do tempo e fazer do passado vivido, meio de receber paz e sabedoria, e perceber qual destino o futuro reserva.

Perceber....

Essa pátria dos esquecidos é identidade de todos nós antes mesmo de termos nascido. Condição e ação, meio e fim, início e término das existências.

Quantos inocentemente sonham em não serem esquecidos, fugirem dessa cidadania de todos, serem subjetivamente asas de sonhos. Inconsciência absoluta. Faltam condições de conscientização.

Não somos mais que esquecimento. Muitos por falta de amor e compreensão já adquirem no presente essa condição. Inocentemente esticam tensamente um fio frágil de vontade, a de serem lembrados quando o tempo passar.

Vontade.....ilusão despercebida.

Somente um Chamã, uma espécie de sacerdote, conselheiro e adivinho, tem sensibilidade para ascender minimamente sobre o que seja ser esquecido e do fato extrair ensinamento, ultrapassar o abismo entre a vida e a morte.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/02/2019
Código do texto: T6579118
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