Uma selfie desta noite
A coisa parece funcionar apenas de noite mesmo! isso já nem dá para esconder mais e quanto antes eu tivesse percebido essa verdade, quem sabe, teria escrito muito mais coisas, quer dizer, também não tenho certeza de que seriam coisas muito boas. Mas agora de noite, por exemplo, minha sensibilidade fica mais aguçada, posso sentir um vento bem leve, uma brisa sussurrando ao meu ouvido, disputando espaço com a música Fly by night; anoto aqui para usar em outra crônica qualquer o nome de um drinque: “Green Isaac´s Special” ...e quando Eddy veio até a popa com o copo grande gelado, cheio de gim, suco de lima, água de coco verde, gelo picado e apenas a proporção exata de angustura para lhe dar aquele tom rosa-ferrugem...” trecho retirado do livro “As ilhas da corrente”
Uma incrível descrição do que comi e bebi, quando cheguei da igreja hoje à noite: comecei por um ristretto, expresso de máquina Três Corações, mais um pedaço de bolo de milho com recheio cremoso, massa pronta, minha mãe quem bateu, não sem antes misturar os ingredientes: a massa, leite, ovos e manteiga, estava doce, do jeito que eu gosto, depois de saborear o café, bebi muita água gelada pra ajudar a descer. A gente come bastante, bebe muito café e come muito pão com requeijão, muito queijo coalho, queijo de manteiga, tem também a muçarela, o prato, muita mortadela, presunto, feijão + arroz e salada. Mini coquinhas geladas de 200 ml, o vasilhame é apelidado de “caçulinha” ...leitores, esta, é uma selfie escrita deste momento noturno.