Saudade dos dias que antecediam as festas...

É interessante como nós, os saudosistas inveterados, nos lembramos dos acontecimentos passados. E o mais interessante ainda é como esses fatos antigos nos vem à mente com tanta nitidez. É como se você colocasse no vídeo um filme. Com um detalhe: esse filme é muito mais agradável do que o nosso cotidiano.

Dia desses, num entardecer em que estava sozinho, fiquei pensando ns festas de que participei na infância e adolescência. Festas de aniversário, casamento, bodas de prata, batizados, formaturas, festas tradicionais e toda espécie de confraternizações das nossas família e de famílias amigas dos meus pais.

Só que, hermanas e hermanos, a mim, particularmente, o que me vem à mente com mais frequência não são as imagens e sons não são do dia das festas, das festas em si, mas a sua preparação, os dias antecediam à festa. Era quando chegavam os parentes e amigos vindos de fora, quando as pessoas se reuniam para preparar a festa e nós, os garotos e garotas, brinc[avamos a valer. Era uma algazarra tremenda , uma alegria só, esses preparativos levavam vários dias. sse lapso de tempo servia para selar amizades da vida inteira. amizades que nunca se desfizeram; Esses momentos moldavam personalidades, lapidavam agatotada, incorporavam, às vezes, sentimentos que geravam até namoros, alguns viraram noivados e depsois casamentos.

Para ser sincero eu acho que quando chegava o Dia D, o dia da festa. a mim e aos meus companheiros issonão trazia muita alegria não, mas sim, um pouco de pesar. Difo isso porque implicava o fnal de um período alegre e feliz, o repeteco só aconteceria quando oss adultos progrmassem outra festa.

Tenho muias lembranças desses per[odos: das manhãs, tardes e, sobretudo, noites em que os adultos, depois dos seus afazeres relacionados com a festa, colocavam cadeiras na calçada, enquanto nós brincávamos a valer inclusive na companha das meninas. Nesse periodo não havia nenhuma proibição, nenhum preconceito, as brincadeiras podiam ser mistas. Uma delas era aquela de passar o anel, sempre havia um frisson de namorico, um romancinho infantil, momentos que a gente não esquece.

Ficou, gras a Deus, a saudade,a saudade de um tempo que anão volaya mais, um tempo que faz parte da nossa história de vida e, ainda hoje, juro, relenrar esse passado me faz marejar os olhos. É isso, recordar o passado é remédio santopara afastar o tédio. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 17/02/2019
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