Barulhinho
Como era bom ouvir o barulhinho da água caindo, despejando generosa toda aquela vida e frescor.
Como era bom ouvir a chuva lavando os telhados e, São Pedro arrastando os móveis lá no céu. Depois entoava-se a Ave Maria, o Pai Nosso e ao fazer o sinal da cruz o sagrado se materializava.
Entrando no território do sagrado, onde o silêncio vale ouro e a palavra vale a prata. A palavra é uma moeda esquisita pode afagar ou ofender. Pode incentivar ou esmorecer. A palavra, por vezes, nos arranca o fôlego, nos faz chorar e nos leva até o silêncio. E, aí, outros sons além dos fonemas nos fazem reviver o passado e antever o futuro.
Como era bom ouvir o barulhinho da água caindo, despejando generosa toda aquela vida e frescor.
Como era bom ouvir a chuva lavando os telhados e, São Pedro arrastando os móveis lá no céu. Depois entoava-se a Ave Maria, o Pai Nosso e ao fazer o sinal da cruz o sagrado se materializava.
Entrando no território do sagrado, onde o silêncio vale ouro e a palavra vale a prata. A palavra é uma moeda esquisita pode afagar ou ofender. Pode incentivar ou esmorecer. A palavra, por vezes, nos arranca o fôlego, nos faz chorar e nos leva até o silêncio. E, aí, outros sons além dos fonemas nos fazem reviver o passado e antever o futuro.