SAUDADES SONORAS -BVIW
Fecho os olhos, transporto minha memória para algum salão de baile, nos braços de um jovem e galante cavalheiro dançando ao som de “Noites de Moscou”, sucesso da época
E ainda revivendo saudades, eu e minhas manas, nos banhando no igarapé do sitio de meus pais, apuro meus ouvidos para as maravilhas do canto dos sabiás e bem-te-vis estes ultimos dizendo em alto e bom som que está nos vendo, mostrando nossas vergonhas sem nenhum pudor nas águas límpidas onde nos banhávamos.
Mais tarde, faço um esforço para lembrar de todas as cantigas de ninar que cantei para os meus filhos, “dorme nenê, que mamãe tem que fazer, vou lavar e engomar camisinhas prá você”
Nem tão distante destes sons do passado, penso que “amigo é coisa prá se guardar, no lado esquerdo do peito” e ainda dizer musicalmente “entre a casa é sua, fique à vontade”. E um som que não esqueço, é aquele da chuva chegando, bem lá no interior, que dizíamos “ está zoando chuva”.
Tenho muitas saudades sonoras, quando iniciando a sessão de cinema, ouvíamos “Concertos de Varsóvia” e ansiosamente esperávamos pelo filme começar. E se o filme era um faroeste, haja emoção de sons.
Enumerar os sons do passado que dançam em nossa memória, daria um livro.
Fecho os olhos, transporto minha memória para algum salão de baile, nos braços de um jovem e galante cavalheiro dançando ao som de “Noites de Moscou”, sucesso da época
E ainda revivendo saudades, eu e minhas manas, nos banhando no igarapé do sitio de meus pais, apuro meus ouvidos para as maravilhas do canto dos sabiás e bem-te-vis estes ultimos dizendo em alto e bom som que está nos vendo, mostrando nossas vergonhas sem nenhum pudor nas águas límpidas onde nos banhávamos.
Mais tarde, faço um esforço para lembrar de todas as cantigas de ninar que cantei para os meus filhos, “dorme nenê, que mamãe tem que fazer, vou lavar e engomar camisinhas prá você”
Nem tão distante destes sons do passado, penso que “amigo é coisa prá se guardar, no lado esquerdo do peito” e ainda dizer musicalmente “entre a casa é sua, fique à vontade”. E um som que não esqueço, é aquele da chuva chegando, bem lá no interior, que dizíamos “ está zoando chuva”.
Tenho muitas saudades sonoras, quando iniciando a sessão de cinema, ouvíamos “Concertos de Varsóvia” e ansiosamente esperávamos pelo filme começar. E se o filme era um faroeste, haja emoção de sons.
Enumerar os sons do passado que dançam em nossa memória, daria um livro.