MINHA PÁGINA E OS INTERLOCUTORES.
Não se nega o que se vive. Já não tenho tanta razão para trabalhar, se o faço é por solicitação de amigos queridos de atividade, mas poucos. E me distraio intensamente com minhas netas com quem convivo por pura benção de Deus diariamente. Passeamos e conversamos; nada melhor viver este céu ainda na terra.
Uma outra distração menos forte que a leitura e monografias com destino, é meu passeio pelos livros em escritório de minha casa, e digitar alguma coisa como agora faço nessa máquina terrível que é o computador. Terrível para fazer o mal quando podia ser só o bem, como em grande parte foi na política. E participei em parte, principalmente na parte do direito, sem ficar espaçoso diante da complexidade do tema e difícil se fazer entender em matéria eminentemente científica. Creio que por isso sou pouco comentado, embora bastante lido para o usual deste espaço.
Meus interlocutores por aqui são pouquíssimos, de envergaduras que me honram, com amicíssimos e próximos, como Ana Bailune, delicadeza e sentimento puro, na alma de poetisa singular, que me propiciou prefácio em livro seu de sucesso, Lúcia Constantino, poetisa máxima escondido seu talento amplíssimo em seus maravilhosos cantos por não ser achada pelas editoras maiores, lamentavelmente, Bernard Gonthier, um amigo raro,inteligência afiada e privilegiada, já um irmão à distância, não pelos elogios que me dirige, mas por suas faculdades que enriquecem e das quais usufruo com enorme benefício, e tantos outros como o profundo e abrangente Miguel Carqueija, religioso arraigado nas virtudes da fé inquebrantável, o notável e atilado Big Bem, e tantos outros, perdoem o esquecimento, com os quais convivi e desapareceram, e outros que já não me lembro e que estivemos juntos em trocas de ideias e ficaram na estrada.
Mesmo distanciado em janeiro quando fui lavar no sal da praia que gosto ano vencido, mesmo morando dentro de praia que já não vou, apenas por ela caminho, vejo que o acesso em minha página foi expressivo, mas não comentam. Seria receio de não abordar com propriedade? Como minha última crônica, a crítica positiva ou negativa é relevante. Tenho o vezo de passar o pouco que sei, e também aprender na troca de empirismo. Não há motivos para restar na timidez tendo vontade de se expressar e não fazendo. Mesmo matérias técnicas explicaria como tenho feito com prazer, ainda que não entendido, o que se compreende. Estamos no mundo para servir dentro de nossas limitações.