INSATISFAÇÃO CONSTRUTIVA

É o sugestivo capitulo do livro "Inteligencia Emocional na Empresa", de Robert Cooper,Ph.D e Ayman Sawaf, Ed.Campus.

A Tecnologia está a nosso serviço trabalhando dia a dia em prol de nosso bem-estar. São centenas de aparelhos e serviços que vieram facilitar nossa vida.

É de nossa natureza o prazer. Todos queremos está na "zona de conforto" evitando o esforço a qualquer risco.

Pela teoria de Darwim só os fortes sobriviverão.Aquele que melhor se adapta às mudanças da natureza tem maior probabilidade de sobrevivência. Para que isto aconteça é preciso exercitarmos: nossos músculos,nossa vontade, ações, perserverança, esperança e nossas crenças.

Deus vive em nós,mas é preciso que morramos, para que Cristo aflore em nossas vidas.Jo 3,3 -A isto respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo,não pode ver o reino de Deus.

São muitos os frutos caídos das àrvores que trazem consigo a semente, mas poucas são as sementes germinadas e das germinadas raras são as que atingem a maturidade e destas nem todas dão novos frutos. Em sua maioria,as sementes são abortadas. As que se mativeram intactas invioladas,que não foram penetradas no útero da terra-mãe não aflorarão em novas árvores.

Em psicologia é conhecido o trauma do nascimento de uma criança.Encontrava-se no útero materno em condições ideais, de temperatura,ambiente,harmonia,higiene,protegida de todos os impactos físicos e psicológicos/(hoje questionável) e, de repente, ter de sair daquele espaço às agressões:movimentos bruscos para expulsão,toques das mãos dos médicos, a luz solar, o calor e todas demais mudanças instantâneas provocadas. Tudo,entretanto, foi preciso para que pudesse dar prosseguimento a sua vida.

Do jornal Sonhos,hoje extinto, - O VALOR DAS DIFICULDADES, de Fernando Rocha Nobre, Psicólogo Junguiano, tirei esta parte do artigo para exemplificar melhor o que estou afirmando;;

"Um rico empresário comprou uma fazendo no interior da Bahia porque teve uma idéia fantástica.Queria plantar jacarandá,madeira de lei e de alto valor no mercado devido à raridade. Como não tinha pressa para obter um retorno fi8nanceiro rápido neste investimento,planejou tudo para que, quinze ou vinte anos depois do plantio, pudesse cortar as torras e vendê-las por um bom preço.Certamente que a espera iria valorizar seu produto,que se torna mais caro a cada ano. Em princÍpio sua idéia era genial e ele tinha oxigênio financeiro suficiente para esperar o tempó que fosse necessário.

Porém, apesar de todo planejamento financeiro,tudo saiu errado. Assim que as árvores atingiram uma altura média de dois metros,este empresário percebeu que nenhuma delas teria qualquer valor econômico, porque os troncos eram retorcidos e muito finos. Além disso, as arvóres pareciam anãs, pois não iriam crescer muito além daquela altura. Alguma coisa tinha saído errado, mas o quê?

Pensando que se tratava de uma praga ou de algum problema no solo, ele contratou um técnico da Emater. Depois de uma série de exames que nada apontaram, o técnico chegou à conclusão surpreendentimente simples.

Os jacarandás não se desenvolveram adequadamente porque receberam sol em abundância.

O técnico percebeu que, sendo nativa da floresta, a árvore precisava disputar a luz solar com as demais árvores, e sendo nativa da floresta, a árvore precisava disputar a luz solar com as demais aárvores, e para isto

ela tinha que crescer vinte a trinta metros.

Só se encontra a luz do sol com fartura nas copas das árvores mais altas.

"Era o esforço pela sobrevivência que fazia com que o jacarandá se desevolvesse, tornando-se uma árvore grossa e de grande valor no mercado."

Sem saber, o empresário havia alterado uma regra básica da natureza e, no afã de ajudar as sementes, acabou tomando um prejuizo finaceiro.

Gerardo de Magela Arruda

magelaarruda
Enviado por magelaarruda em 07/02/2019
Código do texto: T6569440
Classificação de conteúdo: seguro