Com medo da febre aftosa? Queridas, o problema é a febre aviária
Você se espantou quanto o presidente Lula afirmou que o risco não era a febre aftosa e sim a gripe aviária? Não deveria. Nosso presidente sabe das coisas. E o Brasil tem mais galinha do que vaca. Além do mais, há uma variedade de aves que faz um estrago por aí. Por isso, todo cuidado é pouco. Cisnes, garças, pintas, frangas e patas estão correndo um sério risco.
O Brasil, país já tradicional em galinhas, criou um grupo de emergência para evitar que a gripe aviária chegue ao país. Seria um verdadeiro desastre. Não ficaria pena sobre pena. Pior seria, porém, se fosse Carnaval, quando até as patas viram galinhas. E o governo, previdente como sempre e conhecedor das potencialidades das penosas nativas, fechou as portas do galinheiro. Digo, as fronteiras. O maior risco é a Colômbia, onde as penosas, além de galinhas, ainda gostam de cheirar um milho diferente.
A gripe aviária surgiu na China, onde as galinhas eram recatadas até alguns anos. Mas depois, com a americanização do país, a galinhada ficou louca, se liberou, largou os galos prepotentes e partiu para galinheiro universal. Gente, e galinha chinesa tem o seu lugar. Olhinhos puxados, voz baixa, mas que se torna estridente de uma hora pra outra, é uma coisa.
A Inglaterra também esta preocupada. As galinhas louras são as mais enlouquecidas do planeta, segundo pesquisa recente. Tem galinha em todos os lugares, até (e principalmente) na realeza britânica. Posam de garças, voam imponentes, mas não podem ver um major, um soldadinho de chumbo, que se lançam soltas, à procura do paraíso.
Nos Estados Unidos, galinhonas peitudas, com lábios de Pamela Anderson, espírito de Madona e currículo típico de Britney Spears e Jenyffer Lopes. A galinhada americana, além da gripe aviária, ainda está assustada com outra coisa: os furacões. Todos com nomes de mulher, estão arrasando a costa americana. E galinha que se preze tem que tem uma boa costa.
Voltando pra casa, o ministério da Saúde adverte que é perigoso comer galinha sem saber a procedência. E nunca se não estiver embalada, porque o risco de contaminação é muito maior. Já aconteceu até de papagaio morrer após ter um contato com uma galinha destas. Quanto mais galo. O bom mesmo, é comer em casa, se contentar no que tem no próprio galinheiro. Fazer uma canjinha. Lembrem-se: cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.