CASTRO ALVES: OS GRANDES:

OS GRANDES

Pequenos são os que se acham grandes

Que assinam projetos para construções de avenidas

E os mesmos não saem do papel

Grandes são os tachados como pequenos

Que não tem o poder de mandar construir nada

Mas que cansados de pisar na lama, com o resto de areia

de sua obra, que sobra, cobrem os buracos da estrada esburacada

Grandes são os vaga-lumes

que iluminam as noites sem cobrar um tostão

Os que dividem o pão, os que estendem as mãos

Grandes são os grilos que fazem de graça, a serenata para a bicharada na mata

Pequenos são os que vendem a palavra de Deus

Que pregam o correto, e praticam o pecado

Grandes são os que plantam sementes, para que o outro possa os frutos colher

Pequenos são os que passam horas a se pronunciar

Mais que não conseguem se fazer entender

Os que não matam a fome, os que matam de fome os que nada tem para comer

Pequenos são os que conhecem os caminhos da vitória

E que os guardam para sua gloria, e nada sabem dividir

Grandes são aqueles que são julgados como pequenos

Cujo deles lhes tirão o poder e a razão

Porem com sua grande capacidade de união

Unidos constroem essa nossa nação.

Grande foi Castro Alves que poetizou contra a escravatura

Que com sua poesia bateu de frente com à aristocracia

Torno a dizer

Grandes são aqueles que são julgados como pequenos

Cujo deles lhes tirão o poder e a razão

Porem com sua grande capacidade de união

Unidos constroem essa nossa nação.

Igor Rodrigues Santos

Poeta Igor Rodrigues Santos
Enviado por Poeta Igor Rodrigues Santos em 06/02/2019
Reeditado em 06/02/2019
Código do texto: T6568064
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