Crônica de uma manhã de domingo.
Domingo 3 de fevereiro logo nas primeiras horas o dia se mostra belo mas quente, calor demais que assola várias regiões do Brasil.
Preparei o café e depois passado e ter tomado uma xícara fui como de costume caminhando por uns três quarteirões bem devagar porque pressa eu já tive.
Fiz um trajeto o qual tinha a minha esquerda uma vasta área verde, por onde mesmo agonizando serpenteia o Rio Tietê cuja nascente fica a poucos quilômetros atrás.
Ando sempre a observar pessoas que vão e vem e principalmente o horizonte e é que está ao meu redor e o firmamento, ah este é sempre fascinante observar, está em constante mudança...e hoje o que chamava atenção além da cerração, na baixada, que se forma de manhã sob os rios e vegetação ribeirinha era o céu azul que na sua imensidão dezenas de balões coloridos levando cada qual uma bandeira diferente pareciam estavam correndo de alguma fiscalização, rumavam, alguns confabulando, outros solitários, rumo ao leste.
Me fez recordar Julio Verne em sua Cinco semanas num balão na travessia da África, Nova Zelândia outrora.
Mas não eram tão como aqueles Oh Deus.
Indefesos, entre os balões à mercê do vento passavam vários aviões há poucos metros abaixo, ora acima os gigantescos pássaros de ferro que acabaram de alçar voo do aeroporto internacional e Guarulhos.
Inocentemente estes insanos balões sem rumo, a esmo, não sabiam quão nocivos estavam Sendo.
O que é bonito aos olhos podem ser o horror que transforma em tragédias de uma hora para outra haja vista alertas das autoridades no combate a essa pratica !
Oh guardiões do céu, patrulhas celestes protegei nossos pássaros de ferro!
Porque os homens, os que inadvertidamente soltam estes gigantes voadores sem destino e errantes estes sim são os culpados mas esses veículos sem tripulantes e sem eira nem beira não tem culpa de ter sido lançados ao leo!