A arte de destruir
Essa criatura é tão arrogante que se auto intitula de conquistador soberano do planeta Terra. A bem da verdade e da justiça, analisando os anais da história da civilização humana, constatamos que o homem tem se comportado como um grande exterminador, cruel e traiçoeiro. Quando o assunto é destruição, nenhum outro animal faz frente a este matador profissional.
Por que o humano tem tanta necessidade de destruir? Indiscutivelmente, essa característica, é a marca registrada da nossa espécie. Como padrão da arte de destruir, o Império Romano jamais foi suplantado. A sua estratégia derradeira era sepultar de vez o legado dos seus adversários. Uma nação sem legado não existe. A morte física é temporal. A destruição da herança cultural, social, política e religiosa de um povo, é fatal para a sua sobrevivência. A morte do pensamento é uma sentença definitiva, a partir daí, não resta mais nada, só o vazio, o "nada".
O Império Romano não morreu! A sua missão foi cumprida! A sociedade contemporânea tem a sua cara, o seu intelecto e a sua alma. Mais uma vez, a espada da intolerância deixou a sua marca.