NO PASTO DE LAMA

Desde que o novo presidente assumiu, a coisa mais difícil, ou impossível, é uma notícia de impacto sobre alguma coisa que tenha sido boa.

Até agora o presidente assinou dois decretos, um diminuindo o salário mínimo e o outro dando posse de armas. Foram dois decretos baixo astral, para não dizer cruéis.

Que país sem esperança é esse? A luta contra o imaginário socialismo, a umbrática ideologia de gêneros, como disse o candidato na campanha: "Vou acabar com tudo isso aí, talkey?"

Acabar com o quê, cara de jegue? Sem planejamento, sem estudo de caso, sem projeto, sem equipe, sem discurso convincente, o que é isso?

Até aqui foram 'micos' exponenciados. A declaração de guerra contra a Venezuela para agradar Trump, a retirada da embaixada de Tel Aviv para agradar Trump, o borra botas só sabe servir a Trump..

De fato, o que conseguiu, foi um grande prejuízo. A Arábia Saudita, a maior importadora de frango do Brasil, suspendeu a importação o que vai gerar também o desemprego. Tudo por conta dessa 'adoração' por Israel.

Em Davos foi aquela vergonha e agora, com o crime na barragem de Brumadinhos, o infeliz leva consigo o seu ministro do meio ambiente, condenado por favorecer mineradoras, que veio com uma conversa de que a fiscalização ambiental no Brasil é muito dura e que é preciso flexibilizar.

Como não há projeto de país, o que resta é deixar que as mineradoras, os bancos, os ruralistas, as petroleiras, fiquem com tudo de vez, façam daqui um pasto de lama.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 28/01/2019
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