QUE BOLSONARO NOS DÊ MUITOS BOTÕES FORA DO LUGAR
Pelo noticiário, no dia de hoje, Bolsonaro irá à mesa de cirurgia. Lá estarão os Deuses de cada um, que por ele torcem, inclusive eu e os meus.
Precisamos dele, forte e mais maduro, aprendendo com cada revés.
Entre uma oração e outra, agora a pouco, procedimento que atrasou-me o sono, eu lia centena de comentários, de toda ordem, sobre uma postagem que criticava o uso da caneta, o discurso em libras, o passageiro desajeitado, no carro oficial e tantas outra baboseiras. Isto fez-me lembrar de dois litígios entre militares de patentes mais elevadas.
No primeiro, o coronel reprendeu o comandante do batalhão, porque havia um soldado com um botão faltando na farda e um tenente com o bolso desabotoado. Ânimos acirrados, o tenente coronel comandante do batalhão, agradeceu ao coronel pelo elogio que recebera e emendou com o motivo do agradecimento:
- Se a observação da inspeção se restringe a detalhes de fardamento é porque não há nada de grave a ser reparado. De fato não havia!
No segundo litígio, um coronel, teve sua argumentação vencida pela de um tenente coronel, então ficou furioso, pensou um pouco e reclamou ao presidente da assembléia de representantes das unidades, que o tenente coronel não havia se levantado para falar com ele.
O silêncio tomou conta do auditório, que devia ter mais de 100 oficiais, das mais diversas patentes. Dois ou três minutos depois, o Coronel Heitor Castro de Oliveira, resolveu o impasse dizendo que nem para falar com Deus ele precisava levantar-se e que inclusive, naquela manhã, quando estava no banheiro, havia pedido por todos nós.
Dois episódios ocorridos faz mais de 30 anos, presentes, muitos dos meus colegas da vida real e aqui no face. Episódios que me ensinaram que, quando alguém encontra um botão fora do lugar, ou não tem o que fazer, ou está com inveja do desabotoado.
Então, que Bolsonaro nos dê centenas, milhares de botões fora do lugar!