QUANTO A VALE? VALE A PENA LEMBRAR... 11h20mi.

Os meios de comunicações têm dado atenção especial, com justa razão, para o que ocorreu novamente, quase três anos de depois de Mariana, - agora em Brumadinho - em que as vítimas ainda não foram ressarcidas...

Razão pela qual preferimos lembrar um pouco de nossa história, pois quando um povo não valoriza o seu passado dá menos valor ao presente...

Como num passe de mágica estamos na Era Vargas, cujo primeiro período foi de 1930 a 1945, foi quando este governante “fez fortes investimentos nas áreas de infra-instrutoras: criação da Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia Vale do Rio Doce e Hidroelétrica do Vale de São Francisco”. *

“Criada para exploração das minas de ferro na região de Itapira, no Estado de Minas Gerais em 1942 no governo Getúlio Vargas”. *

Quase um ano depois, “em discurso de 7 de maio de 1943, o presidente Vargas saudou a nova usina como símbolo da emancipação econômica do Brasil, Companhia Siderúrgica Nacional, (SCN) é a maior industria siderúrgica do Brasil e da América Latina, e uma das maiores do mundo, fica situada na cidade do Volta Redonda”. *

O mundo novamente estava evidenciando a Segunda Guerra Mundial, quando os americanos resolveram-nos “dar uma mãozinha”, “após um acordo diplomático denominado acordos de Washington, feito entre o governo brasileiro e estadunidense. Ele previa a construção de uma usina siderúrgica que pudesse fornecer aço para os aliados durante a Segunda Guerra Mundial, e, na paz, ajudasse no desenvolvimento nacional”. *

Quanto a Vale, foi privatizada no segundo mandato do governo FHC, no dia 6 de maio de 1997, por 3b300m. “Não muito tempo depois somente em trimestre teve um lucro recorde de 10b600 m.”. *

Na época foi feito uma “lavagem cerebral”, que tudo que era administrado pelo Estado, era ineficiente, em parte não deixa de ser uma verdade, porém, o Estado jamais deveria deixar de ser um elemento “moderador”, para evitar todo tipo de “anomalia”, como estes fatos estão comprovando, em que há uma ânsia de faturar cada vez mais, sem qualquer preocupação com o meio ambiente...

É evidente que não estamos defendendo um comunismo utópico que não deu certo em lugar nenhum, entretanto cabe ao Estado, ser o elemento moderar para evitar males maiores...

Pelos fatos acontecidos, é evidente que o governo tem que “intervir”, para que novas tragédias não se repitam novamente, pois a política desta empresa é faturar e faturar cada vez mais, mas há um, porém, o que fazer com estes resíduos, que põe em risco o meio ambiente, com danosas conseqüências, de difícil reparação... 12h09

Curitiba, 27 de janeiro de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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