Recomeçar. Recomeçar, sempre. A grande “tirada” da vida é não ter medo de retomar, voltar à estaca zero. Um trabalho do qual não gostamos e emprego desgastante,um relacionamento que percebemos não ser recíproco ou não mais nos faz felizes, um caminho na estrada na qual trilhamos e aos poucos percebemos que é melhor fazer o próximo retorno, pegar um atalho.
Assim, como na estrada literal, nossa tentativa em acertar pode ter êxito ou não. O que vale é perceber que o caminho primeiro era, sem dúvida, um novo erro. E muitas vezes se repete. Voltamos a errar e assim, entre tentativas, erros ou acertos, o aprendizado. Ou não.
Errar é inerente ao ser humano. Persistir nele seria burrice? Ou uma tentativa pelo atalho contrário inconsciente e contraditório ao que se espera?
Falo de escolhas e prioridades. Com a maturidade conseguimos, depois de tombos, desilusões, tristezas e alegrias, amores e desamores, conseguimos optar sobre o que é melhor, o que nos faz felizes.
Claro, cada um tem as suas aspirações, suas vontades e escolhas. O importante é, com tato, sabedoria e muita maturidade escolher e responder pelas consequências. É o grande sabor da vida: aprender sempre, desistir nunca.
No final, sempre haverá uma luz, uma saída estratégica, um horizonte azul. Eu creio.
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