UM NÃO À DESFAÇATEZ!

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Sábado, 26 de Janeiro de 2019

Para quem já se propôs a ler algumas das minhas matérias neste espaço, tomou ciência de que votei, voto e votarei nulo nas eleições desse nosso país, enquanto for vivo. E daqui a três anos nem precisarei ir lá votar, ficando isento dessa obrigação.

Essa minha atitude/decisão tem a ver com o choque recebido na atuação do Partido dos Trabalhadores, PT, bem como com a performance criminosa desse partido e, principalmente, de seu maior componente, Lula da Silva, ao assumirem o poder maior em nossa nação em 2003.

Assim, ao saber de todas as mazelas perpetradas por essa dupla, a partir de 2005/2006, resolvi nunca mais querer saber de envolvimento com política. E cabe aqui uma ressalva, para dizer que fui um militante político do PT mas na condição avulsa, sem registro no partido. Mas sempre fui muito mobilizado em buscar apoio para que o Lula alcançasse a posição de Presidente do Brasil, até então.

Dessa forma, nessa última eleição, também não votei no Sr. Bolsonaro. Como não votei em nenhum outro dos concorrentes. Mas não caio na asneira de colocar-me contra o vencedor desse último pleito, principalmente porque foi eleito pela maioria dos votantes, escolhido para ser o Presidente da República. Tudo foi rigorosamente feito dentro da lei do país.

Mas o que se tem observado por parte daqueles que perderam a eleição, principalmente os petistas e simpatizantes, querem afrontar a lei, passando por cima dela, desconhecendo a legalidade daquilo conseguido pelo Sr. Bolsonaro.

Daí pode-se chegar à conclusão sobre o que esse pessoal manifesta país afora, afirmando a respeito do impedimento da D. Dilma, onde acusam a todos na perpetração de um golpe contra ela, o que não passa nem perto da verdade, porque sua queda foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal, STF, que confirmou a decisão tomada pelo Congresso Nacional naquela oportunidade.

Dessa forma, eles sim, estão querendo dar um golpe na República Brasileira. E estão usando de muita sujeira, sendo apoiados por gente comprometida, também, com outro tanto ou maior de sujeiras, o que coloca em risco a normalidade democrática em nossa nação.

Assim, dá para se ficar muito assustado, porque acontecendo a possibilidade de se impedir o Sr. Bolsonaro em seguir em frente no cargo de Presidente da República, seu substituto legal e natural será o General Mourão, Vice-Presidente, eleito junto com ele. E este assumindo, as coisas poderão mudar, mas de uma forma que não agradará àqueles que querem e buscam desequilibrar a situação política em nosso país.

Não deixa de ser uma situação muito interessante. E a sabedoria popular possui uma afirmação a qual pode-se fazer uso dela na atual circunstância: "se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come".

Em tempo: ontem, saiu um boato a respeito da possível renúncia do Deputado Jean Willis em desistir do futuro mandato de Deputado Federal, alegando estar sendo ameaçado de morte, mas que ilações a respeito dão conta do possível envolvimento dele no atentado à faca contra o então candidato Bolsonaro, um pouco antes da eleição de Outubro/18. É a famosa guerra de bastidores da política tupiniquim.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 26/01/2019
Reeditado em 26/01/2019
Código do texto: T6559668
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