MEU PRIMEIRO PIC-NIC
Fortaleza 7 de outubro de 1967,uma sexta-fera meu primeiro pic-nic com minha primeira namorada em Fortaleza. Fazia poucos meses que estava lá e fui convidado para ir a um pic-nic na bela cidade de Aquiraz. Aquiraz era muito distante de Fortaleza, hoje é praticamente um bairro da capital cearense. Aquiraz é uma cidade litorânea situada na costa leste do litoral cearense.
A Cecília era uma deusa cearense morena da pele bronzeada, cabelos longos negros, reluzente como as azas da graúna, um metro e setenta de pura beleza. Trabalhávamos juntos em um tradicional armazém de tecido na rua Major Facundo, nº 55, ao lado do passeio público, no centro de fortaleza.
Nós e mais quatro casais de namorados fomos à um sítio do nosso gerente, porque era o aniversário de uma colega a Vera, carinhosamente chamada de Verinha. O passeio foi nosso presente de aniversário, oferecido pelo nosso gerente: um final de semana prolongado, foi um final de semana mágico, era um lugar belíssimo com uma linda piscina, com muitos pés de coqueiros, tamarindo, sapoti, graviolas, cajueiros, siriguela, enfim era um lugar magistral, bem cuidado.
Chegamos à noite e fomos direto para a piscina. Passamos praticamente a noite em claro,de manhã fomos para bucólica e deserta praia chamada Porto das Dunas. Naquele tempo era uma praia deserta, voltamos pra casa depois do pôr do sol. Nuca mais pude contemplar um pôr de sol como aquele. Jantamos ao som da música Coração de Papel do cantor Sérgio Reis, a Praça do Ronnie Von, a Namoradinha de um amigo meu Roberto Carlos, O bom rapaz de Wandeley Cardoso, Domingo no parque Gilberto Gil, Pare o casamento Wanderléa, Travessia Milton Nascimento entre muitas outras. Tinha um linda vitrola de alta qualidade, ficou ligada a noite toda, tocando essas músicas. Essas que eu citei foram as mais marcantes, que continuo ouvindo até hoje. Foi um final de semana memorável,ainda que eu vivesse uma eternidade não seria capaz de esquecer aquele final de semana e da minha namoradinha Cecília, e dos meus colegas,. Como gostaria de viver tudo aquilo novamente, eu era muito feliz e não sabia! No domingo a noite voltamos para Fortaleza de ônibus. Naquele tempo um jovem operário não tinha nenhuma condição de posse de um carro,viajra de avião nem pensa. Às vinte horas estava desembarcando na Praça José de Alencar, fomos para casa a pé, morávamos todos na rua Assunção e Rua Clarindo de Queiroz.
Depois de cinquenta e um anos continuei ouvindo essas músicas, e vendo o sorriso da Cecília sentindo o cheiro do seu perfume, vendo o sol se escondendo atrás das dunas de areias branca da praia do Porto das Dunas, vendo a lua saindo entre os coqueiros iluminados pelas ondas das águas azuladas da bucólica praia!
O pic-nic foi bom, mas a volta foi tão triste , porque briguei com meu amor na estação do trem. Ela voltou chorarando e perguntando: Meu bem... Qual foi o motivo que eu dei pra você me tratar assim, querendo por no nosso amor um fim ? Há um ditado que diz assim: ninguém há de querer mudar, em toda volta de pic-nic alguém tem que chorar .
{ FOTO DO GOOGLE }
A Cecília era uma deusa cearense morena da pele bronzeada, cabelos longos negros, reluzente como as azas da graúna, um metro e setenta de pura beleza. Trabalhávamos juntos em um tradicional armazém de tecido na rua Major Facundo, nº 55, ao lado do passeio público, no centro de fortaleza.
Nós e mais quatro casais de namorados fomos à um sítio do nosso gerente, porque era o aniversário de uma colega a Vera, carinhosamente chamada de Verinha. O passeio foi nosso presente de aniversário, oferecido pelo nosso gerente: um final de semana prolongado, foi um final de semana mágico, era um lugar belíssimo com uma linda piscina, com muitos pés de coqueiros, tamarindo, sapoti, graviolas, cajueiros, siriguela, enfim era um lugar magistral, bem cuidado.
Chegamos à noite e fomos direto para a piscina. Passamos praticamente a noite em claro,de manhã fomos para bucólica e deserta praia chamada Porto das Dunas. Naquele tempo era uma praia deserta, voltamos pra casa depois do pôr do sol. Nuca mais pude contemplar um pôr de sol como aquele. Jantamos ao som da música Coração de Papel do cantor Sérgio Reis, a Praça do Ronnie Von, a Namoradinha de um amigo meu Roberto Carlos, O bom rapaz de Wandeley Cardoso, Domingo no parque Gilberto Gil, Pare o casamento Wanderléa, Travessia Milton Nascimento entre muitas outras. Tinha um linda vitrola de alta qualidade, ficou ligada a noite toda, tocando essas músicas. Essas que eu citei foram as mais marcantes, que continuo ouvindo até hoje. Foi um final de semana memorável,ainda que eu vivesse uma eternidade não seria capaz de esquecer aquele final de semana e da minha namoradinha Cecília, e dos meus colegas,. Como gostaria de viver tudo aquilo novamente, eu era muito feliz e não sabia! No domingo a noite voltamos para Fortaleza de ônibus. Naquele tempo um jovem operário não tinha nenhuma condição de posse de um carro,viajra de avião nem pensa. Às vinte horas estava desembarcando na Praça José de Alencar, fomos para casa a pé, morávamos todos na rua Assunção e Rua Clarindo de Queiroz.
Depois de cinquenta e um anos continuei ouvindo essas músicas, e vendo o sorriso da Cecília sentindo o cheiro do seu perfume, vendo o sol se escondendo atrás das dunas de areias branca da praia do Porto das Dunas, vendo a lua saindo entre os coqueiros iluminados pelas ondas das águas azuladas da bucólica praia!
O pic-nic foi bom, mas a volta foi tão triste , porque briguei com meu amor na estação do trem. Ela voltou chorarando e perguntando: Meu bem... Qual foi o motivo que eu dei pra você me tratar assim, querendo por no nosso amor um fim ? Há um ditado que diz assim: ninguém há de querer mudar, em toda volta de pic-nic alguém tem que chorar .
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