A CRIMINALIDADE É MUITO MAIS QUE UM BASEADO DE ESTRUME

Ultimamente a tal liberação da maconha pelo Uruguai, volta ser remexida, dizem que a quantidade de homicídios, teria aumentado por lá, desde a liberação do consumo, claro que sob determinadas condições, dadas pela lente da visão dos especialistas. Especialistas que mirabolam e apontam acirramento entre grupos rivais, migração de criminosos para outros crimes.

Por aqui, os tais índices de assassinatos continuam crescendo, embora os especialistas venham alterando a metodologia, quase que diariamente, para separar os homicídios em grupos das mais variadas sortes e assim descaracterizar a tal taxa por 100 mil habitantes.

Logo, logo as execuções de desafetos, deixará de ser computada como homicídio e passará a ser tratada como pena de morte, mesmo que extraoficialmente, pois não há previsão na legislação.

Deus me livre, mas uma hora destas, algum radical do lado de lá, poderá arguir que a morte de agentes públicos são acidentes de trabalho.

No Brasil os rebanhos de ruminantes continuam participando ativamente na composição suavizada da droga, onde a própria, entra com o odor característico.

Todo este reboliço, libera, não libera, mata, não mata, corre por conta do tal "uso recreativo", ora bolas só porque um bando de desequilibrados, deseja tontear-se e ficar doidão, toda a sociedade tem que sair rebolando para ajustar o que eles querem?

Houve época que esta palavra "recreação" compunha muitas das designações de clubes pelo interior do Estado. Lembro de uma: Clube Recreativo Operário, tinha, bocha, bolão, um campo de futebol, churrasqueiras e ninguém precisava ficar "escondidinho" para matear, tomar um trago, comer um churrasco e principalmente trocar ideias.

Mas enfim, eles preferem trocar baforadas, ao invés de papear.

Pelo menos tem uma vantagem nestes clubes da maconha, que acontecem por lá, com certeza ninguém consome fumaça de estrume de vaca.

Nem tudo está perdido, pela serendipidade ofertada através da enxurrada de tais estudos, dos ditos pelos especialistas, presumo que as cadeias no Brasil, não estão cheias de pequenos infratores, que poderiam estar nas ruas, como muitos estudiosos e administradores incompetentes querem nos fazer crer.

Estes ditos pequenos infratores, que vão mais além de consumidores, migrarão para outros crimes, se por exemplo, se a maconha for distribuída gratuitamente.

Não é o mercado de consumidores de drogas, muito menos a necessidade de recrear que forma as legiões de bandidos, mas a formação desajustada e sem limites, dos indivíduos, que valorizam uma vida como se fosse algumas gramas de drogas, ou um celular.

ItamarCastro
Enviado por ItamarCastro em 20/01/2019
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