LEMBRAR É PRECISO, PARA PROVAR QUE ESTAMOS “VIVOS”... 16h38min. (Reminiscências).

Ao ler uma crônica do Recanto, da Iolanda, nos fez retornar ao passado de perto de cinco décadas, verídicos, porém, mesmo que soubéssemos por uma questão de ética, não mencionaríamos os nomes.

Corriam os primeiros anos dos anos 70, estávamos “eufóricos”, pois passávamos da condição de empregado para empregador. Para sermos mais exatos isto aconteceu no dia 09 de junho de 1972, muito embora não estivéssemos na condição de “dono” da empresa, dentro das possibilidades, o real proprietário, nos oferecia certas vantagens, nos garantiria um pró labore de 05 cinco salários mínimos, e comissões sobre a venda, custos mensais do carnê seriam pagos pela empresa, e no final do ano uma comissão de 1% de nossa venda anual para compensar 13º. E férias.

Com o novo contrato em mãos, abrimos uma conta na Caixa Econômica, conseguimos na época vários empréstimos, para ajudar no capital de giro da pequena empresa. Os valores seriam pagos após 90 dias, parcelados em 60 dias e o saldo final em mais 30 dias. Estas operações de créditos foram repetidas varias vezes, e pontualmente foram quitadas.

Sem que nada perguntássemos, o Gerente nos contou um de seus “causos”, tinha uma jovem cliente com uma conta razoável, cuja real origem era fruto de seu “trabalho”, se relacionava com um grande empresário de São Paulo, que custeava as despesas de seu apartamento, além do mais deu a ela de presente um Dodge Dart, um dos carros mais luxuosos da época, quase sempre o mesmo nos finais de semana, “aparecia a serviço” em nossa cidade, e a missão da jovem era buscá-lo no aeroporto...

Até não sei o final desta história, com certeza o rico empresário já não está mais aqui, e a linda jovem foi envolvida pelo “peso” da idade...

Em 1975, saímos da Caixa, e fomos para o Banestado, (Banco do Estado do Paraná, de saudosa memória.) razão pela qual não soubemos o desfecho destes fatos, é interessante, mas não deixa de ser a prostituição de “alto nível”, diferente das “casas suspeitas”, em que as mulheres davam “plantão” 24 horas, o que não deixa de ser um triste comportamento humano: quase sempre sexo sem amor... 17h14min.

Curitiba, 16 de janeiro de 2019 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 16/01/2019
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