O DIREITO FEMININO À FELICIDADE E À LIBERDADE

As mulheres não abrem mão de seu desejo de

"liberdade, igualdade, fraternidade" e muito respeito.

É seu mais lídimo direito...

Osculos e amplexos,

Marcial

TEXTO PUBLICADO EM 23/10/2011, e cada vez mais atual...

O DIREITO FEMININO À FELICIDADE E À LIBERDADE

Marcial Salaverry

Verdade seja dita, hoje as mulheres podem ir busca de sua felicidade, de sua liberdade, mas até algum tempo atrás, elas sofriam uma castração violenta, pois não tinham direito de escolher seu caminho.

Estavam como que submetidas ao jugo masculino, e assim, deviam uma cega obediência, quando jovens, a seus pais, ou quando casadas, a seus maridos. Não eram donas de escolher seu destino. Os seus “donos” escolhiam por elas. Pouquíssimas profissões estavam abertas às mulheres. Professoras, enfermeiras, donas de casa, eventualmente operárias. Nada além disso. Foram séculos de submissão total e completa, até que o desejo de sair dessa situação começou a dominar a alma feminina.

Mas, as mulheres que tentavam alguma coisa, eram discriminadas, perseguidas, e até queimadas vivas, e essa situação parecia que não iria acabar jamais, mas com a evolução do tempo, as coisas foram mudando lentamente. Irritadas com a lentidão dessa evolução, foram à luta e conseguiram alguma melhoria. E foram galgando certas posições eminentemente tidas como masculinas, num notável progresso, se formos considerar o que ocorria até a metade do século passado. Até o fim dos anos 60, meados dos anos 70, quando a chamada “Revolução Feminina” conseguiu grandes vitórias.

Atualmente pode-se notar que as mulheres estão acordando, e já saíram completamente da letargia, e foram à luta, e conseguiram chegar bem perto da famosa igualdade de direitos e deveres, tão reivindicada nos anos 60 e 70.

Vamos destacar alguns aspectos do que vem a ser essa busca da felicidade.

Hoje, as mulheres descobriram que já podem se expressar, que já tem direito a opinar sobre tudo, que já podem até mesmo decidir sobre seu Destino.

Sem dúvida alguma, as mulheres estão participando muito ativamente em todos os campos de atividade, sendo excelentes profissionais liberais, executivas, políticas, enfim em todos os segmentos nota-se a presença feminina cada vez mais atuante. Sempre com inteira liberdade para escolher seu campo de ação.

Contudo, muitas mulheres ainda se dizem insatisfeitas nos seus relacionamentos, pois ficam presas a um casamento, dizendo depender do marido para se manter.

Essa era a situação geral das mulheres antigamente. Hoje, contudo, só pode atribuir-se a um acomodamento de situação. O não querer ir à luta, por ser conveniente permanecer sob o jugo do marido castrador. É preciso “sacudir a poeira”, vencer os preconceitos, e acabar com essa situação. Penso que o ideal é procurar-se um diálogo para definir posições, para fazer valer sua opinião. Claro está que para haver um diálogo o marido tem que participar e é importante que isso ocorra, para o bem do relacionamento, e nem sempre o lado masculino está de acordo com esse diálogo, pois iria perder muitas de suas prerrogativas.

Analisando bem a situação, é fácil inferir que as mulheres só tiveram ganhos com a emancipação, não devendo jamais se arrepender das coisas que fizeram com esse objetivo, arrepender-se, só do que ainda não foi feito. Na realidade, o homem também agradece à mulher que trabalha fora e o ajuda. É um ganho também para o masculino, ajudando decisivamente para o sustento da casa.

Sem dúvida que as mulheres tiveram ganhos com essas mudanças conseguidas, bastando citar a descoberta de suas reais possibilidades, de sua real capacidade. Basta observar que as mulheres descobriram que podem viver sozinhas, que conseguem se manter sem precisar estar subjugada a situações que seu interior não aceitava. E o homem inteligente tem mesmo que agradecer essa nova situação, não apenas pela ajuda que o trabalho feminino representa para o orçamento, mas também por ter descoberto que é muito melhor ter uma companheira andando a seu lado, do que aquela antiga escrava doméstica correndo atrás e abanando o rabinho...

Antes a mulher sequer se olhava, e a emancipação só é verdadeira, se vier de dentro para fora. Se a mulher, ao se olhar no espelho, ver que prefere se arrastar penosamente pela vida, por não querer arregaçar as mangas e viver a vida por ela, nada valeu a pena. Nada pode ser por obrigação. Ela tem que se conscientizar de que realmente quer definir sua situação perante o mundo.

Claro. A pessoa, seja mulher ou homem, tem que, ao se olhar no espelho, gostar daquilo que vê.

Tem que saber enxergar a luz interior brilhando, e indicando o caminho. Caso contrário, é melhor voltar para a cama e esperar a morte chegar. É importante encarar tudo com disposição e vontade. Tem que vir de dentro para fora.

Essa mulher moderna tem que saber se valorizar, e tem que dar o devido valor às suas conquistas, não podendo se acomodar a situações.

Claro é que essa nova mulher apesar da desejo de reverter a situação, do que mais vem sentindo falta, é do famoso “amante à moda antiga”, que abre as portas, dá precedência, cede lugar e, principalmente, que ainda manda, ou melhor, que leva em mãos flores para sua amada. E que romanticamente lhe beija a mão.

Em suma, apesar de tudo, o romantismo ainda é o grande sonho de todas mulheres.

Amigos... vamos atende-las? Com uma rosa nas mãos, vamos desejar UM LINDO DIA, que, sabendo usar compreensão e bom senso poderá ser repetido em todos os dias que estão por vir, possibilitando um mais feliz porvir...

“Numa relação as pessoas tem que entrar por inteiro, se não, você coloca o outro como seu complemento. E se ele sai, você fica pela metade? Ninguém é de ninguém nesse sentido”. L'Inconnue

Marcial Salaverry
Enviado por Marcial Salaverry em 16/01/2019
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