UM CAPACHO NA PRESIDÊNCIA
O primeiro domingo como presidente do Brasil, Jair Bolsonaro postou uma foto refastelado no sofá do Planalto, de calção e twittando besteiras para serem apagadas ou censuradas pela equipe.
Até agora, depois do fiasco de público e dos maus tratos à imprensa, a única coisa que ele assinou foi a retirada de oito reais do salário mínimo, o que representa menos trezentos e oitenta e quatro milhões de reais mensais circulando na economia, principalmente nos pequenos negócios.
O governo não fez nada além das confusões e patetadas públicas, dignas de roteiro de comédia se não fossem trágicos. Os eleitores do 'mito' andam envergonhados por aí, a maioria não sente vergonha porque não está nem aí para política, foram usados para votarem contra o PT.
As únicas medidas efetivas do governo foram ratificar a máxima de que 'nossa bandeira jamais será vermelha' e que 'meninos vestem azul e meninas vestem rosa'. De resto, um amontoado de bobagens infelizes que expõem o país ao ridículo diante da comunidade mundial.
Enquanto o governo não perder o medo e começar a trabalhar, continuaremos a assistir o festival de horrores, como a nomeação do genro de Leo Pinheiro, aquele que delatou Lula sem provas, para a presidência da Caixa Econômica.
Conde Drácula passou a faixa para Nosferatus e retornou a sua tumba, e agora os monstros se divertem assassinando indígenas. O Brasil real, aquele alegre e otimista, ficou para trás, é uma foto aqui e outra ali, daqueles que trabalharam para todos com democracia, igualdade e amor.
Ricardo Mezavila.