As crônicas de Mário,sobrenatural e localização de Atlântida.

Escolho sempre as mais nítidas,dentre as diversas que tanto ouví,como das que viví;

1-O cemitério da área rural de São Paulo:

Naquela tarde de mais um dia de estrada a pé,como cargueiro de caminhões,estava de sacola cheia de delícias comestíveis,tanto salgadas como doces,ideal para o bom funcionamento do organismo.

Mas,faltava a água,e quase tonto de sede,avistou o caminhante aquele pequeno cemitério lá no alto da colina,bem longe das escassas casas das chácaras locais.

E como deduzíu,lá achou a salvação de seu pequeno problema,a torneira de água!

Após beber bastante,encheu seu cantil de couro,e mais uma garrafa de plástico com ela,dizendo obrigado ao"vento",por costume.

Foi aí que notou que naquele cemitério de poucas sepulturas,alguém entrava nele.

Vínha um senhor bem trajado,ríndo e olhando para baixo,meneando a cabeça,e parecía preocupado apenas em não assustar o caminhante alí presente.

O que chamava a atenção era a fivela de ouro qual usava,e parecía ter décadas de sua fabricação.

Vestía uma camisa social branca com listras pretas finas,e calça jeans estilo bem antigo,botinas de camurça marrom.

Usava óculos.

E cumprimentou o caminhante,lhe perguntando sobre a corrente de ouro qual ele havía achado alí abandonada no cemitério,e perguntou se o caminhante havía pegado.

Então o caminhante disse que sim,achou uma corrente no local,puxou do bolso e mostrou ao senhor idoso que havía entrado no cemitério.

Ele disse ao caminhante:

-Dá ela!(mantendo o mesmo sorriso)

E a fechando entre as mãos por segundos,lhe devolveu dizendo:

-Tome!Diga a eles que eu tô te dando,era minha,pode levar.

A conversa entre os dois foi bruscamente interrompída pelo choro de uma senhora idosa que entrava ligeiramente no cemitério perguntando ao caminhante:

-Tú também falou com ele...Graças a Deus..Todo mundo me chama de louca por dizer que falo com ele aqui pelas tardes,era meu marido,ele morreu há 40 anos atrás.

O caminhante que era atento aos detalhes lhe perguntou:

-Tá,tudo bem,mas ao eu me virar para o lado da senhora,como foi que ele sumíu?

Ao que a senhora respondeu:

-Quando tú te virou pra falar comigo ele só virou um facho de luz branca e entrou para o túmulo da sua frente,esse branco,como sempre ele faz.

Os vizinhos dessa senhora que a seguiram comprovaram pelas palavras do caminhante que realmente ele nem era daquele estado e,nem conhecía a viúva ali.

Agradeceram seu relato e possivelmente nunca mais duvidaram daquela velhinha.

O relato da montanha:

Neste relato,o caminhante que conhecía várias montanhas resolveu descansar numa das fendas,mesmo sabendo que,o risco de caír de lá do alto adormecído era bem possível.

Lá pelas tantas acordou,e foi a ele uma surpresa ver que um jovem,magrinho até demais,pra não dizer raquítico,se oferecía com a mão para erguê-lo da fenda.

O caminhante lhe dísse que ele não suportaría seu peso,pois ele era bem maior que esse rapaz,mas o jovem insistíu,ao ponto do caminhante ter quase certeza de que os dois cairíam lá embaixo,mas resolveu aceitar a ajuda.

O que impressionou é que o rapaz magrinho como era,apenas levantou o caminhante com só um braço,erguendo o mesmo da fenda,e o largando com os pés do caminhante ha aproximadamente meio metro do chão.

O caminhante ainda lembra que ao rapaz franzino o largar ainda deu um baque dele caír de pé,no chão da montanha.

Esse rapaz franzino tínha os olhos verdes,camisa cor de doce de leite,calça verde sem junções como fecho,botão e cinto.

Falaram um com o outro por uma hora quase,mas o caminhante só recorda dos momentos finais deste longo diálogo,quando o franzino rapaz lhe mostrou um caminho mais seguro de descer aquela montanha,e dizendo lhe que a missão que ele tínha era evitar que outros se suicidássem como ele fez um dia em sua existência passada terrena.

O lugar que ele pulou antes de sumír no ar,é impossível de se descer nessa montanha.Tal é o caso do "morro do chapéu",em Sapucaia do Sul RS.

O casebre abandonado conto 3:

Os dois amigos moravam num casebre abandonado,e certo dia como de costume,um deles voltou com a sacola meia vazia,apesar da sacola ser aquelas de viagens,de porte médio,ao chegar largou a tal sacola num canto e ouvíu o amigo perguntar-lhe se foi rentável sua saída pelas ruas atrás de produtos achados em reciclagem ou alimentos,mas quando se virou pra mostrar o pouco que havía achado e conseguído,a sacola não estava mais onde tínha largado, ele e o amigo não achavam explicação para o ocorrído,até que o que havía chegado com a sacola dísse:

-Espere,já sei como saímos dessa situação,como é uma situação de "caos",(ver teoria do caos),seja o que for que ocasionou o sumiço dessa sacola,só quer um motivo explicativo para fazê-la reapareçer,pois não faz o menor sentido essa sacola ter sumído,você me viu entrar com ela,então eu invento o motivo do sumiço,deixei ela caír no chão no meio do trajeto e não notei.

Falando isso ele voltou à rua e em meia quadra andada lá estava ela,a sacola que havía sumído na frente dos dois dentro do casarão,voltou com ela nas costas,notando que a sacola estava mais pesada,e qual a surpresa dos dois amigos ao abrírem a sacola dentro do casarão que tínha fama de mal assombrado,e tirarem além de alimentos bons que precisavam,objetos que eles eram donos e havíam perdido anos atrás em outros locais que moraram,bem antes dos dois se conhecerem.

Um deles enquanto pegava os itens só dizía gaguejando de perplexo:

-Que...

-Que..

-Que surreal isso...

Conto sobre a localização de Atlântida:

Muitas obras das seitas esotéricas e místicas cogitavam como foi o fim da civilização suposta de nome Atlântida,mas nenhuma dessas cogitações foi tão haver com fatos descobertos pela ciência,quanto a hipótese que falou duma enorme pirâmide de cristal,qual atraía a energia dos raios solares,para a manutenção da cidade,e qual um dia sería sobrecarregada,e causaría o colapso da cidade,pois a ciência revelou uma enorme pirâmide de cristal,submersa na zona conhecída por Triângulo das ilhas Bermudas,e juntamente uma civilização submersa em forma de cidade misteriosa lá embaixo.