CONES E CICLONES.

Os furacões tem devastado grande parte do planeta nos últimos tempos, por último o Maria, que causou grandes estragos no Caribe e na Costa Americana.

Katrina, Patrícia, Irma e tantos outros. A maioria dos ciclones tem nome de mulher e são eles os mais terríveis e destruidores, porque?

Não existe outra explicação senão uma alusão à TPM.

Felizmente no Brasil não temos furacões, as vezes alguns redemoinhos. As nossa maiores tragédias são criadas por nossas próprias mãos - desmatamento, corrupção, casamento, enfim...

Quando ando pelas ruas e vejo cones por toda parte, se espalham feito praga. O cone, imagino eu, deve ser o protótipo do furacão - como tudo que é grande começa pequeno, tenho essa percepção. Sinto que nele existe algo que vai além de um produto manufaturado, talvez seja sagrado.

Dificilmente um cone é atropelado, mais do que o pedestre, ele é respeitado.

O cone se impõe, tem base firme, se faz respeitar.

Vê tudo, mas não quer falar, sábio, por somente escutar.

Se repararmos na aparência do cone podemos perceber um anjo rezando prostrado em súplicas ao céu, quando lhe são passados os ensinamentos para uma humanidade cada vez mais egoísta, afastada de Deus e totalmente voltada ao virtual. A saber:

"Devemos falar muito de Deus, muito pouco de nós, e nada, absolutamente nada, dos outros'.