LA BELLE DE JOUR
-Crônica do dia 27-12-2018-
Os olhos dela brilhavam lindamente enquanto falavam comigo.
Um encontro inesperado que por alguns momentos, em um tom totalmente transcendental, me trouxe a compreensão da linguagem natural da vida que define a felicidade.
- Elevé les brás!
Em um tom imperativo muito amoroso ao seu filho lindo que precisava colocar a blusa porque era inverno.
Estávamos no mesmo ônibus, vindo para Bertioga.
Um encantamento tão profundo que me fez gostar do cheirinho de corpo que essa mulher tinha, depois de, segundo ela, quatro dias sem tomar banho.
Eu, de estar comemorando essa beleza plena, essa grande alegria que é a vida, há vários dias, estava compartilhando do mesmo contexto.
Uma conversa tão atraente e tão maravilhosa, plena e feliz durante todo um percurso desconhecido que seria nossa história de amor platônica, provavelmente, unilateral.
A parte triste é que essa unilateralidade amor, era proveniente da minha parte.
Porém, talvez, seja a parte feliz também! Afinal, o coração cheio de amor só pode ser uma coisa MA-RA-VI-LHO-SA.
- Seria aprazível uma felicidade conjunta entre nós dois nessa tarde linda, minha “Belle de Jour”?
- Oui!
Eu disse a ela que iria pedalando, afinal, estava sem dinheiro algum em espécie. Dali que eu fosse ao banco e voltasse, teria perdido minha aventura.
Vinte quilômetros de pedalada do Centro de Bertioga até a praia de Riviera de São Lourenço, apenas para constatar que ela estava cinco quilômetros mais perto. Em Itaguaré.
Como sempre digo:
- Viva a revolução!
Lá vou eu de novo, brasileiro nato, um tanto preocupado com Ali Babá e os quarenta ladrões. Brasileiro persiste até alcançar!
Cheguei até lá.
E vi os lindos olhos dela com diversas cores se confundindo com a plenitude da beleza de um mar azul e um céu nublado vestindo as Serras do litoral norte.
Graciliano Tolentino
-Crônica do dia 27-12-2018-
Os olhos dela brilhavam lindamente enquanto falavam comigo.
Um encontro inesperado que por alguns momentos, em um tom totalmente transcendental, me trouxe a compreensão da linguagem natural da vida que define a felicidade.
- Elevé les brás!
Em um tom imperativo muito amoroso ao seu filho lindo que precisava colocar a blusa porque era inverno.
Estávamos no mesmo ônibus, vindo para Bertioga.
Um encantamento tão profundo que me fez gostar do cheirinho de corpo que essa mulher tinha, depois de, segundo ela, quatro dias sem tomar banho.
Eu, de estar comemorando essa beleza plena, essa grande alegria que é a vida, há vários dias, estava compartilhando do mesmo contexto.
Uma conversa tão atraente e tão maravilhosa, plena e feliz durante todo um percurso desconhecido que seria nossa história de amor platônica, provavelmente, unilateral.
A parte triste é que essa unilateralidade amor, era proveniente da minha parte.
Porém, talvez, seja a parte feliz também! Afinal, o coração cheio de amor só pode ser uma coisa MA-RA-VI-LHO-SA.
- Seria aprazível uma felicidade conjunta entre nós dois nessa tarde linda, minha “Belle de Jour”?
- Oui!
Eu disse a ela que iria pedalando, afinal, estava sem dinheiro algum em espécie. Dali que eu fosse ao banco e voltasse, teria perdido minha aventura.
Vinte quilômetros de pedalada do Centro de Bertioga até a praia de Riviera de São Lourenço, apenas para constatar que ela estava cinco quilômetros mais perto. Em Itaguaré.
Como sempre digo:
- Viva a revolução!
Lá vou eu de novo, brasileiro nato, um tanto preocupado com Ali Babá e os quarenta ladrões. Brasileiro persiste até alcançar!
Cheguei até lá.
E vi os lindos olhos dela com diversas cores se confundindo com a plenitude da beleza de um mar azul e um céu nublado vestindo as Serras do litoral norte.
Graciliano Tolentino