Meu radinho de pilha

O rádio sempre foi uma excelente companhis para todos nós, princpalmente paraas pessoas que viveram a infância e adolescência duranteas décadas de 50 e 60. Antes, é lógico, da televisão ser captada em todo o país com sinais quase perfeitos.

Com o advento da tevê, o rádio reduziu sensivelmente seus prestígio, mas, fraise-se, continuou ainda firme e forte.

Todos, refiro-me aos mais adentrados nos anos, recordam doreinado do rádio, dos programas de todos os tipos, noticiários, humorísticos e toda ua gama de atrações, inclusive programas de auditório.

Havia város tipos de receptores, de diversas marcas. Os que mais impressionavam eram os rádios que possuiam u "olho mágico", remember? Esses aparelhos eram todos alaimentados a eletricidade,mas antes da luz de Paulo Afonso eram à bateria. Lembram-se dos "dungas" que enchiam as baterias?

De modo que os rádios tinha que ser ligados na tomada de luz ou na bateria. Porpem, a partir de 1958 entrou em cenao chamado rádio de pilha. O prieiro odelo, salvo engano, foi o Trasistone, da Philco. Foi nu deles que o então presidente KK ouviu, no Pláco doCatete, no Rio, o jogo final do Brasil versus Suécia, quando ganhamos a pimeira Copa do Mundo e, segndo Nelson Rodrigues, perdemos o complexo de vira-lata.

O rádio de pilha logo virou mania nacional.Lançou-se no comércio vários tipos, alguns deles enormes, muitagete votava de São Paulo e trazia u deles a tiracolo. Erasinal de status, pensavam os que voltavam do Sul.

Mas com o tempo o tamanho foi diminuindo,chegando a época do transistor ou radio portátil. Era os preferidosdas pessoas porque podiam ser transportados de um lugar pra o outro com facilidade, até dentro de uma bolsa ou no blso da camisa ou do paletó.

Possuí vários rádios de pilha, mas um deles ficou na minha memória. Foi um radinho Mitsubishi, japonês que tinha auma capa de couro, alimentado por quatro pilhas do gato pequenas. Ouvi muitos jogos de futebol nele, tambpem muitos programas e noticiários. Ouvia a Globo do Rio, a Record, a Bandeirante, as radios do Recife e, lógico a Rádio Difusora de Pesqueira. Esse radinho era meu fiel companheiro nos meus rimeiros tempos em Pesqueira.

Nunca perdi o contato com o rádio. Nem hoje que temos à disposição toda sorte de tecnologia. Mas, para mim, o rádio continua o mesmo. Não possuo ais meu rpadio Mitsubishi, mas possuo outros. Sempre ouço rádio. Adoro. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 02/01/2019
Código do texto: T6541195
Classificação de conteúdo: seguro