Lembrando Dickens

Não sou pessimista. Nunca fui. Nem torço, em hipótese nenhuma, para o circo pegar fogo. No entanto, diante do que presencio e tomo conhecimento, não há como ser otimista. Uma coisa é torcer para que aconteça o melhor; outra coisa é ser ingênuo. Mas não se deve com antecedência fazer ilações negativas, mesmo presenciando e tomando conhecimento de certos absurdos. Concordo que quem é é democrata nao deve se precipitar, assim como quem é defensor da futura ordem não pode concordar e nem silenciar se houver exageros e medidas antidemocráticas.

Apenas para fechar a terceira maltraçada do dia, revelo que ia escrever (tentar) uma arenga maior e mais pretensiosa sobre o momento que vivemos, mas não consegui, sou u escrevinhador medíocre, meu vôo é raso. Eu queria escrever algo falando que 2018 não termina hoje, que ele vai continuar. Que a sucessão de fatos ocorridos nao vão cessar hoje, eles vão continuar. Não fui capaz. Assim, optei apenas por transcrever o que ó primeiro parágrafo da minha arenga: o início do livro "Um Conto para duas Cidades". Transcrevo:

"Foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos. Foi a idade da sabedoria, foi a idade da tolice. Foi a época da fé, foi a época da incredulidade. Foi a estação da luz, foi a estação das trevas. Foi a primaver a da esperança, foi o inverno do desespero. Tínhamos tudo dante de nós, não havia nada diante de nós. Todos íamos direto para o céu, todos íamos direto para o outro lado".

No mais, desejo tudo de bom para as minhas hermanas e hermanos, fazendo votos para que um deles tem acertado a mega da virada. Confesso que acredito que Deus é brasileiro. Inté.

P.S. Não fiquei rico. Novidade.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 31/12/2018
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