Seria aquele da música do Raimundo Fagner.
 

"Tenho um coração
Dividido entre a esperança e a razão
Tenho um coração
Bem melhor que não tivera

Esse coração
Não consegue se conter ao ouvir tua voz
Pobre coração
Sempre escravo da ternura

Quem dera ser um peixe
Para em teu límpido aquário mergulhar
Fazer borbulhas de amor pra te encantar
Passar a noite em claro
Dentro de ti"...
 

Existe um ditado popular que diz: Peixe morre pela boca. Desnecessário que eu diga não ser peixe, nem no horóscopo.
Sou virgem dos setembros.

Morro um pouco todo dia, pelos pés pelas mãos pela boca. Morro pelas pontas dos dedos que transformam em palavras escritas as palavras colhidas na minha mente aflita. Mente aflita para dizer em palavras ditas ou escritas as minhas verdades. E as minhas verdades sou eu, são o que amo, são o que odeio, são o que desprezo, são o que prezo, são as minhas amizades e inimizades.

Se eu fosse um peixe haveria em mim única verdade, fazer borbulhas de amor para encantar aquela que me encanta. Apenas quem ama loucamente entende o homem loucamente apaixonado.

Apenas os que tem o que temer teme a verdade do outro.

Separe o joio e colha o trigo.

Espero encontrar você por aqui me desejando feliz 2020 em dezembro de 2019.