POSSE GOVERNO. NOVA ORDEM.DECÊNCIA. PROVOCAÇÕES.APOSTA NO PIOR.

“Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem.” Nelson Rodrigues.

E continua esse estado de inteligência “política”.

Difícil olhar para frente, fazem-no os que podem raciocinar. Poucos. Convicção de nada nublar a esperança. É imaterial, ideário esperançado.

Só o “cretinismo passional” definido pelo notável e sofrido dramaturgo, tem sensibilidade para enquadrar a psicopatia.

Parcela significativa da população, sem embustes ou “tramas” conhecidas, lisamente, pelo voto baniram as quadrilhas do Poder, os alcunhados “golpistas e golpeados”. A notoriedade dispensa justificativas.

Votos obtidos pelos criminosos “pronunciados” penalmente, não traduzem gosto pelos criminosos, mas temor de um inventado “neofascismo” lançadas rupturas alardeadas pelos “golpistas e golpeados”. O gueto numérico do vencido majoritariamente é muito menor. Votaram no medo de revoluções e "fascismos", sem nenhuma participação, inscrição partidária ou admiração pelos vencidos.

Lideravam a malta da inverdade, coligados vencidos, de vestes rasgadas pela invectiva, em vozerio sujo e pardacento. Um romanceado de ficção e retóricas difamantes já vencidas pela realidade. Ajudado por um certo palco de vencedores fazendo barulho para enfrentar o barulho contrário, no mesmo tom.

Não adianta torcer contra o Brasil e apostar no pior, construir do fundo das irrelevâncias a funesta posição, desaparelhados vencidos, no carteado do jogo sujo apostando no insucesso dos vencedores, a ponto, PASMEM, de ter lido de um desses “luminares” que andejam na escuridão de letras mal grafadas e ideias rotas, de metabolismo azedo, o cretinismo dito por Nelson Rodrigues, com essas letras exarado, sic: “até quando durará o novo governo?”. Uma gestão que nem começou.

Somente por isso escrevo estas linhas, decidido a nada mais escrever por fatos que tais, por ser grande a disfunção.

Só quem odeia o povo sofrido retira direitos de dignidade de todos, e aposta no pior.

As quadrilhas, irritadas, estão nas barras dos tribunais.

Foi vencido o mal. A tenebrosa hemorragia dos recursos das estatais capitaneada pela saque nunca visto da Petrobras e outras.

Avulta o hediondo saque dos fundos de pensão, nenhum opróbio semelhante, roubo de aposentados e pensionistas, da velhice segurada, de viúvas e órfãos, do pecúlio guardado provindo do suor do trabalho de anos que essas aves de mau agouro usurparam, algumas presas sob injustificado protesto das quadrilhas, blasfemando direitos que a lei não garante, ou inocência que foi recusada por inúmeros juízes. Por acaso são juízes? Conhecem as leis? Seus espectros e exegeses, teleologia?

Muito surgirá após a abertura desses cadeados de muitas chaves.

E provocam para forçar ruptura, intervenção. Era a última cartada. É o que aspiram. Perdem tempo.

O sonho não se realizará, o novo governo nasce do voto da consciência. Não haverá ruptura. Estão emudecidos de sobrevivência, manietados pelo voto da inteligência e decência. O nível de consciência da realidade dos vencidos é baixíssimo, tirocínio nulo, não enxergam que passaram.Pura insciência.

Há uma nova ordem. Nenhuma liderança de legiões criminosas sobrevive. Nada necrosado refaz o tecido para a higidez.

O mote do “não fui eu, nada sei, e nenhuma prova existe contra mim”, é usual nos mais baixos criminosos em registro na historiografia penal comum e política, que sempre se mesclam. A diferença está só na tipicidade. O gênero é um só, o crime. Só muda o alcance de vítimas, contra o particular ou contra a coletividade, maior ou menor poder ofensivo. Foi assim em Nuremberg. Só para citar um registro de terror. É assim no Rio de janeiro, foi assim no Brasil. E tudo traz o terror da fome, das desassistências, da recusa à dignidade plural. E MATAM. Tudo isso é hediondez.

Faz parte dos baixos instintos primitivos daqueles que não respeitam direitos, liberdades e autoridades, além depois de vencidos e esmagados pela voz popular, torcer para o pior, até o ponto de cerebrinos pretenderem ”impedir” com procedimento de "adevogados " analfabetos a impossibilidade de nomeação de um Juiz que foi o vestíbulo judicial proficiente e deflagrador da limpeza para investidura no Ministério da Justiça, e por isso odiado pela derrocada da malta criminosa. Nonadas...

O medo tem pernas longas e cabeça curta, já disse aqui.

As divisões sempre existiram, o Brasil continua dividido, isso não induz necessidade de repetir o óbvio, ideias sempre foram oponentes no círculo social mais apurado onde se formam as diretrizes. Baixeza ideológica acabou, não só aqui na intenção, mas no mundo da realidade. Já está identificado o que presta e o que não presta. Só limitações enxergam ainda nomenclaturas infantis. O que não presta ficou, passou. Querem todos o melhor, venha de onde vier e com qualquer nome, “lefts ou rigths” são só vocábulos em uma língua convencional/comercial conhecida como tal em qualquer canto do mundo. Só descerebrados recusam ou desconhecem história, os que conhecem sem disfunção entendem o óbvio. Nada aprendem, sua limitação extravasa a gnose. Tudo já se assentou como experimental e foi avaliado, no mundo.

O que regula a sociedade? A lei. Ela vai mudar mais o Brasil, já mudaram os procedimentos, a negociata e a “licitação” do processo eleitoral, “quem dá mais votos” leva isso ou aquilo, estatais e agências ou bancos públicos, acabou, extinguiu-se o “troca troca”, a moeda da corrupção. Incomoda a corruptos não só a perda do butim, mas a leveza e decência do NOVO.

Não mais o caos e o desrespeito à lei, ao menos minimamente. O combate ignaro às sentenças judiciais punitivas dos criminosos públicos que esvaziaram os cofres da nação.

Acabaram as chances de condenados pensarem que vão comandar algo por trás das grades, quadrilhas desfeitas pelo voto. Vão ficar como exemplo do que “não se deve fazer”. Tudo está mudando, já se pode ainda sem posse ver a decência, para novas investiduras pela primeira “BULA”, metas para seguir princípios de restrição de panaceia de gastos com carros, voos, cartões corporativos.

Choro hipócrita é ignorado. Hipocrisia pura de inocências culpadas. Não choram como choram os que perderam entes queridos em filas de hospitais, os sem remédios, sem socorro, pela violência, sem nenhuma assistência digna, como trapos jogados no mundo, com fome e frio. Se choram é por serem covardes, não terem coragem de assumirem seus crimes, choram por serem de personalidade do mais baixo calão que respirou e nasceu para fazer o mal. Já navegam nas águas do Rio do Inferno com o barqueiro Caronte da Divina Comédia.

A renovação está diante de quem tem consciência.

Tenho certeza na nova ordem.

Todos os presos condenados devem migrar para presídios ao invés de estarem em próprios de investigação, local de custodia ou em preventiva e mesmo instrutória. O novo Ministro da Justiça vai gerir a Polícia Federal e o sistema prisional. A lei se imporá. Mordomias prisionais serão encerradas.

Ao que deixou de ser importante devemos relegar à indiferença. O desaparecimento faz a ressurreição impossível. Que siga seu destino traçado o que se tornou inservível para o mundo. E que fique sepultado com a fala inútil e primária dos aficionados da prevaricação contra o povo e o Estado. Nós vamos só assistir.

Só para lembrar, o que nos deixaram vencidos.

Desses mais conhecidos e repudiados pelas urnas foi o partido vencido na eleição majoritária, que foi contra a eleição de Tancredo, contra o Plano Real, contra a Constituição de 1988, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra o Bolsa-Escola do FHC, que é por outro viés coligado, como mostrou sempre e agora explicitamente em entrevista em Portugal, contra a implementação do ENEM, que deve ser reformulado para melhor e captar e receber talentos em diversas áreas e assim ser aferido antes do ingresso acadêmico, como usual em países civilizados, a inclinação real do estudante.

É um novo tempo. E que não se aceitem as provocações.

A República de Deodoro não foi ainda proclamada, mas será.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 28/12/2018
Reeditado em 15/01/2019
Código do texto: T6537682
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