Um peso, duas medidas
Tomamos conhecimento, em dezembro do ano passado, e em julho deste ano, de ações terroristas, as quais muçulmanos perpetraram usando, como armas, caminhões, na Alemanha, e na França, matando algumas dezenas de pessoas. E a imprensa declarou que os caminhões as haviam atropelado e matado. Na semana passada, em reação ao reconhecimento, por Donald Trump, de Jerusalém como capital do Estado de Israel, palestinos atacaram, atendendo à chamada de líderes muçulmanos à intifada, os israelenses, e o exército de Israel revidou, matando quatro palestinos. E a imprensa deu a notícias: Israel atirou contra os palestinos, matando quatro. Por que, neste caso, a imprensa não suprimiu a nacionalidade dos que dispararam contra os palestinos e não disseram, simplesmente, que as balas das armas mataram os palestinos? Quando terroristas muçulmanos cometem atrocidades, a imprensa trata de ocultar o sujeito que as cometeram, e atribui a um objeto inanimado a execução delas; mas quando o sujeito de uma ação, que não é criminosa, é um israelense, ela faz questão de salientar-lhe a nacionalidade e impingir-lhe motivações homicidas e preconceito contra os palestinos.
Escrito em 20 de dezembro de 2017.