O pulo do gato
O pulo do gato
A maior floresta amazônica tem dono? Se sim, quem é o dono desta? Lógico que a nação brasileira, afinal, esta é soberana em seu território. Entretanto, outros países têm direitos sobre este patrimônio? Não, caso sim, a soberania não seria absoluta e individual. Então, por que há países querendo universalizar, a soberania desta floresta?
Os defensores desta ideia justificam que; a floresta é o pulmão do mundo. Por isto, deve ser considerado um bem da humanidade. Logo, passível de ser usufruída por todos. Parece sensata a discussão, afinal, envolve a qualidade de vida, de bilhões de pessoas.
Nada mais aceitável que, cada um ajudar um pouco e tomarmos cuidado da saúde de nosso corpo (planeta).
Contudo, estas discussões devem levar em consideração, não apenas nosso pulmão. O corpo não é feito apenas de um órgão. Os demais, também precisam de atenção especial. Como a pele (crosta terrestre), não dá para tratar está, como vem sendo feito. Ela precisa de cuidados. Os buracos feitos e enchidos com lixo, contaminam o solo. Também as veias e artérias (rios, mares, riachos e outros) precisam de cuidados especiais. Afinal, levam alimento para o corpo todo. Os rins (camada de ozônio) filtram os raios ultravioletas.
Estes, apenas alguns exemplos, há muitas outras coisas que precisam ser melhorados. Feito isto, uma reeducação alimentar, por todos, o corpo terá mais qualidade de vida. Não se pode esperar que os pulmões, resolvam tudo.
Ou seja, as florestas todas, precisam ser revitalizadas. Os rios, mares, devem parar de ser poluídos. A camada de ozônio precisa ser cuidada.
Pensando um pouco, caso todos façam esforços, fica sem sentido a discussão, sobre soberania do pulmão do mundo. Porém, aqui o pulo do gato, outros países não cuidando do seu rabo e jogando a solução, como sendo a internacionalização da Amazônia, poupam trilhões de dólares. Não param suas fábricas, não reflorestam (áreas de empresas, campos de futebol e outros), não recompõem o mundo, para a qualidade de vida de todos.
Quem perde na verdade é só o Brasil. Dividindo a Amazônia, toda riqueza a ser explorada, será rateada entre os investidores. Logo, o interesse não parece ser apenas na floresta, e sim na galinha dos ovos de ouro. Suas reservas naturais de minerais, água, além das plantas para uma infinidade de produtos e outras riquezas ainda inexploradas.
Caso a justificativa de um mundo melhor continue, é preciso além de todos, fazerem sua parte. Também dividir as galinhas. Quais estas?
As tecnologias de carros, armas, produtos industrializados, medicina, e outros, devem ser partilhados. Como também os produtos encontrados a natureza, petróleo, diamante, minerais, plantas, animais, enfim, a riqueza do mundo. Por pressuposto, se o planeta é de todos, estes são os donos. Precisamos acabar com ideologias egocêntricas, como, primeiro a América, “America first”.
Afinal, se for para todos, não cabe “um primeiro”.
Paulo Cesar