Natal: o bom é imperecível?
Questiona-nos o Natal sobre o porquê do que ele nos propõe: renascermos, não perecermos, por ser ele o nascimento de Jesus Cristo. O bom é imperecível quando for proveniente da infinitude da bondade de Deus, quando for um pedaço divino. Tudo que for parte Dele não perece. Contudo, vivemos supervalorizando as coisas materiais, idolatrando a luxúria e seus passageiros pertences. Isso, além de um fenômeno social, tem por trás uma ideologia, com seus sacerdotes, concretizada nas nossas ações, nos nossos usos, virando costume. Prova disso é que o consumismo tem sido tão forte como uma prática religiosa. Por isso incomoda falar que Jesus Cristo nasceu pobre e exaltou, no Sermão da Montanha, a pobreza como uma bem-aventurança. Francisco de Assis e Madre Tereza de Calcutá compreenderam e demonstraram que tal felicidade é possível.
A civilização do consumo vive no mundo dos descartáveis; tudo se fabrica para, rapidamente, se quebrar; sem durabilidade, coisas são produzidas apenas com a aparência de boas, mas que ligeiramente se tornam ruins, acabam-se porque são de existência provisória. Isso é a eiva do consumismo que nos leva também a perambular à procura do que comprar, nos shoppings, supermercados e alhures, o que não se precisa. Tal ilusão afeta nossos valores, fazendo-os “perecíveis”: deixam de fundamentar a virtude para dar espaço ao vício; a ética, para sugerir a corrução.
Jesus Cristo nasceu, nasce ou se oferece a renascer em cada de nós para subverter essa ordem. Sua revelação não pode se adequar à “moda”; porque ser cristão não é como o modismo de uma roupa, mas vida à perenidade, como a do espírito, do seu corpo. Há quem comemore o Natal como a Festa das Compras: corrompendo tal sagrada circunstância, correndo ansiosamente para adquirir o que não necessita. A esse, a mensagem do Natal desconforta; prefere submergir no mar do consumismo a atravessar oceanos no destino do Imperecível; ou, enquanto jarro quebrado, jogar-se ao lixo dos descartáveis, a recuperar-se, nesse Natal, pelas mãos do Oleiro.
Questiona-nos o Natal sobre o porquê do que ele nos propõe: renascermos, não perecermos, por ser ele o nascimento de Jesus Cristo. O bom é imperecível quando for proveniente da infinitude da bondade de Deus, quando for um pedaço divino. Tudo que for parte Dele não perece. Contudo, vivemos supervalorizando as coisas materiais, idolatrando a luxúria e seus passageiros pertences. Isso, além de um fenômeno social, tem por trás uma ideologia, com seus sacerdotes, concretizada nas nossas ações, nos nossos usos, virando costume. Prova disso é que o consumismo tem sido tão forte como uma prática religiosa. Por isso incomoda falar que Jesus Cristo nasceu pobre e exaltou, no Sermão da Montanha, a pobreza como uma bem-aventurança. Francisco de Assis e Madre Tereza de Calcutá compreenderam e demonstraram que tal felicidade é possível.
A civilização do consumo vive no mundo dos descartáveis; tudo se fabrica para, rapidamente, se quebrar; sem durabilidade, coisas são produzidas apenas com a aparência de boas, mas que ligeiramente se tornam ruins, acabam-se porque são de existência provisória. Isso é a eiva do consumismo que nos leva também a perambular à procura do que comprar, nos shoppings, supermercados e alhures, o que não se precisa. Tal ilusão afeta nossos valores, fazendo-os “perecíveis”: deixam de fundamentar a virtude para dar espaço ao vício; a ética, para sugerir a corrução.
Jesus Cristo nasceu, nasce ou se oferece a renascer em cada de nós para subverter essa ordem. Sua revelação não pode se adequar à “moda”; porque ser cristão não é como o modismo de uma roupa, mas vida à perenidade, como a do espírito, do seu corpo. Há quem comemore o Natal como a Festa das Compras: corrompendo tal sagrada circunstância, correndo ansiosamente para adquirir o que não necessita. A esse, a mensagem do Natal desconforta; prefere submergir no mar do consumismo a atravessar oceanos no destino do Imperecível; ou, enquanto jarro quebrado, jogar-se ao lixo dos descartáveis, a recuperar-se, nesse Natal, pelas mãos do Oleiro.