Por que defuntos assustam?
Algumas capelas mortuárias já adotaram um horário para que a família permaneça no velório. No máximo até a meia noite.
Na verdade após esse horário, somente familiares mais chegados é que permanecem.
Com o cansaço, é comum alguém tirar uma soneca e acordar meio assustado por ter sonhado que esteve conversando com o defunto.
Assustados também se vê nessas pegadinhas de televisão em que o defunto inesperadamente, para espanto dos presentes, ‘ressuscite’.
E o resultado é conhecido: é só gente correndo.
Conheço uma história de um parente próximo que sua esposa jura ter visto o falecido mexer o pé. Medrosa ou constrangida em relatar o fato, pediu que seu marido a levasse para casa. Só foi contar o ocorrido dias depois.
O marido deu-lhe uma bronca e com razão. Vai que o dito cujo não estivesse realmente morto? Diz ele que carregará esse peso na consciência por toda vida. E lembrou: se no meu dia eu mexer o pé, tomem alguma providência. A esposa também fez o mesmo pedido.
Outro caso que não foi levado em consideração por ter sido relatado por uma garota de 10 ou 12 anos contando que ouviu o defunto soltar um ‘pum’.
Quando ela contou pela primeira vez, seus pais disseram que deveria ser de alguém perto do caixão. – “Perto do caixão só estava eu”, disse a garota. E defenderam teorias relacionadas com gases, mas a garota afirma que tais teorias não lhe cheiram bem.
Mas por que os mortos provocam tanto medo?
Ressuscitar ou dar sinais que não está ‘completamente’ morto deveria ser motivo de alegria. Cantos de louvor.
Milagre! Aleluia! Glória a Deus!
E não fazer gritaria escandalosa como se tivesse visto alguma coisa do outro mundo.
Da minha parte sugiro dar uma balançada no caixão a cada meia hora. E nada de gritaria e corrimaça.