A superficialidade e a vulgaridade do mundo
O mundo em que vivemos é superficial e vulgar. É muito fácil não ter bom senso, profundidade, nobreza, caráter belo. No dia dezoito de dezembro de dois mil e dezoito, eu compartilhei, no Facebook, um texto sobre Língua Portuguesa que eu escrevi em 2013. Um pastor comentou, publicamente: "Bunito cabra fêi!"
Eu respondi: O que significa ser feio? Existe um padrão de beleza e de feiura universal? Qual é a autoridade que pode estabelecer o que é feio e o que é bonito? Vamos fazer uso da razão?!
Para mim, o seu comentário é feio, superficial e insignificante. Revela a sua superficialidade.
Você gosta de fazer comentários que não têm nada a ver com o assunto dos meus textos. Se você não sabe fazer comentários a respeito do teor da publicação, cale-se, pois os tolos poderão passar por sábios ao ficarem calados. Isso é bíblico. Pegue um livro de Filosofia, Sociologia ou Antropologia e leia. Cultive o cérebro. Desenvolva a sua inteligência.
Não ajude a aumentar o número dos que disseminam tolices na internet. Ao fazer o comentário que fez, você tinha a intenção de receber esse tipo de resposta. Você conseguiu o que você queria. Às vezes, eu reajo conforme a vontade do interlocutor.
Muito obrigado pela oportunidade que você me proporciona de confirmar, mais uma vez, essa minha característica, uma das várias características que eu tenho.
Você é um pastor. Deveria se comportar de forma diferente. Você não tem nada mais importante para fazer do que ser tolo e dizer tolices?
Quantas vezes eu já me dirigi a você usando esse vocabulário? Trate-me com o mesmo respeito que eu sempre lhe dirigi! Não seja um homem vulgar! Não me trate conforme o seu nível de tratamento! Busque prazer em si mesmo, e não seja um zombeteiro para encontrar um pouco de prazer na vida.
Respeite as pessoas! Seja homem, rapaz!
Agora, eu continuo: vivemos numa cultura em que se tornou normal se divertir de pessoas que têm a pele negra e são consideradas feias pela sociedade. É o preconceito disfarçado de gentileza, brincadeira. Quem não gosta disso ou não aceita é visto como antissocial, indelicado, grosseiro, ignorante. Eu não me vitimizo. Não gosto de vítima. Nunca fui vítima e jamais me vitimizarei. Eu sempre enfrentei o mundo sem medo, desde criança. Nunca sofri bullying, porque eu encaro os preconceituosos e arrogantes. Não me importa o que pensam ou não sobre mim; se gostam ou não de mim. Agora, eu os encaro com coragem, inteligência, conhecimento, com Deus. Eu não tenho medo do mundo. Eu sou apenas Domingos Ivan Barbosa.
Dane-se quem não gostar de que eu não goste de ser objeto de diversão de pessoas! Eu nunca me diverti de ninguém. Nunca zombei de ninguém. Nunca precisei rir de alguém para me divertir. Eu encontro alegria dentro de mim mesmo e na vida. Viver é o maior e o melhor espetáculo do qual o ser humano pode e deve participar.
Busque o amor, o conhecimento e a sabedoria.
Uruçuí, Piauí, 18/12/2018.
Domingos Ivan Barbosa