FUNEPE: Turma de 1973 - 45 ANOS

Nos anos de chumbo em plena ditadura, alguns professores presos… Na turma de 1973, não houve ânimo para celebrar. Fomos buscar o diploma na secretaria.

Recordo-me de muitos mestres: Gilson (GLBT); Maria Cecília; Fulanetti; o casal Basílio, teve que se asilar com os filhos; Fiorin, de aluno tornou-se professor, após especializar-se em Araraquara, com Francisco da Silva Borba. O dr. Fiorin é bem conceituado em congressos.

Havia muitos eventos culturais na faculdade . Possuía até picadeiro. Assisti até a um diálogo com Paulo Autran.

Não fiz muitas amizades. Contato pessoal após a graduação , só com a Hisako. Ela é minha comadre. Batizei seu filho que é médico e clinica em Penápolis. A madrinha foi a Rosa.

Com a Elde só por digital. Ela veio no batizado da minha filha em Lins.

Outra que mantenho boa amizade foi a Tânia Webber Gomes Neto. Ela filha de um juiz de Direito de Promissão. Mais tarde professor no ITE. A Tânia mora na capital.

Tem uma filha médica. Está ausente do Face por motivos de saúde.

Foi na FUNEPE que também vi pela primeira vez o pessoal cheirar pó. Agachava-se em círculo ao redor da sala de aula..Não era crime na época. Vela acesa. Colocava o pó numa carteira ao centro e com o canudinho da Bic inalava com longa tragada sob uma música....bem lenta.

Yoshikuni
Enviado por Yoshikuni em 18/12/2018
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