CRISTO. JESUS.O CONCÍLIO DE TRENTO.

O maior grau de religiosidade é o Cristão,nada o supera, sem desrespeito aos outros credos, excluo, contudo, os que matam em nome de um Deus irascível, possessivo e cruel.

Ninguém depois do nascimento de Jesus conseguiu, mesmo tentando afastá-lo dos grandes conceitos que regem a humanidade e seus códigos nos princípios por Ele ditados em oralidade, como de recenticidade exarado pelas grandes potências do mundo em 1948 na ONU, superá- Lo.

“AMAI AO PRÓXIMO”, norma inserida em todos os direitos humanos possíveis de serem listados, prevalece na cultura ocidental com mais força e atuação.

De resto, os homens longevos e contemporâneos, indevidamente, usurpam e se servem do todo ou parte desse grande e exclusivo pregão, basilar e convincente, decorrente do amor e da bondade, único meio da humanidade viver em harmonia e alcançar a paz. E assim se conduzem os homens, contrariamente à norma/pregão, para tecerem ao seu alvedrio convicções, ou para demostrarem um poder que não têm, e teriam, pretensiosamente, sendo elos com divindades esdrúxulas e desconhecidas, para posarem de lideranças que não conseguiram na vida comum.

É de fácil observação. Criam imagens, tótens, símbolos discrepantes, figuras, a substituírem a grande chama que impulsiona e move toda a natureza, o amor.

O temor e o medo servem de argamassa a essa criatividade fugidia, um escudo surrealista a se proteger do que não tem proteção, a inevitabilidade do destino e o caminho traçado para cada um. Ninguém pode mudar seu mapa existencial. Está definido no orbe como a gotícula que do rio vai ao mar da unidade.

E isso, esse amor de padrão reverencial e exclusivo, salvacionista, que a Igreja de certa forma prega e recusa, se espelha na própria instituição que com mais abertura e sem muita ficção retrata a Igreja histórica do Cristo desde Constantino, imperador romano, quando a reconheceu por razões políticas como mais uma oficial de Roma, o Grande Império.

Mas essa mesma igreja, por vontade humana pura e simplesmente, além de subverter o pensamento central natural, o amor, acolheu com afirmação positiva o desamor.

O Concílio de Trento, que durou dezoito anos, não só afirmou a continuidade da cruel inquisição, onde tantas vidas notáveis se perderam, como proibiu o casamento clerical, recusando o mais nobre sentimento, o amor entre um homem e uma mulher, razão da vida e de tantas emoções humanas que registra com notabilidade a história.

Jesus de Nazaré, o Filho de Deus, a nós chegado pela Santíssima Trindade, fato histórico que nenhuma literatura consegue recusar com proveito, apesar de algumas rasteiras terem tentado, trouxe a Boa Nova por ter nascido de um casal, ainda que com as névoas do originário nascimento, acolhido na fé do sagrado. Foi um menino e depois um Homem, o Cristo Ungido, que por sua oralidade em breve espaço de vida influente, mudou o mundo que O recebeu sem reticências.

O Concílio de Trento foi o décimo nono conselho ecumênico reconhecido pela Igreja Católica Romana. Foi convocado pelo papa Paulo III, em 1542, permaneceu de 1545 até 1563. O nome deriva da cidade de Trento, norte da Itália, onde se realizou.

Sua motivação maior foi a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero na primeira metade do século XVI. Com o crescimento do protestantismo na Europa, a Igreja Católica se posicionou historicamente na Contrarreforma. Ficaram proibidas as vendas de indulgências, primeira razão de Lutero na cisão

Resulta dessa equação temporal a certeza do Cristo, sua oralidade, e suas derivações meramente humanas nos dogmas escriturados pelos homens, e mesmo assim não observados pelos mesmos assentadores desse registros normativos.

Permanece e prevalece o Cristo que nasce de novo a cada ano, e sofre para ressurgir na lágrima muda do Gólgota que se projeta pelos séculos afora para sempre renascer. No momento é hora da festa de seu inigualável nascimento.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 16/12/2018
Reeditado em 17/12/2018
Código do texto: T6528634
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.