OS INDIVÍDUOS GEOCÊNTRICOS ESTÃO DE VOLTA
A partir de ontem estamos na Lua Crescente, hora de plantar tudo que cresce sobre o solo.
A terra não está boa, muito seca, do pequeno espaço disponível, 40 m2, pouco preparei.
Mas enfim, está sendo bem melhor do que ficar sentado me consumindo com os modismos, a maioria deles a frente de telas ou na volta de copos.
Chega de filosofia de livros, de fórmulas, de simetria.
No final nada disto adianta na tentativa de harmonizar o pensamento, não o meu, mas o da coletividade, pois hoje está na moda a extravagância, a Torre de Babel, simplesmente estamos voltando a era anterior a Monalisa, quando compreender o Heliocentrismo era coisa de herege. Aquilo que Galileu Galilei defendeu, ou seja, que a Terra movia-se e o Sol era o centro, hoje novamente questiona-se, não exatamente astronomicamente, mas no sentido figurado, nas relações interpessoais.
O mundo onde cada um acha-se o centro, só são permitidas ideias de maior abrangência, quando estas favorecerem o indivíduo, que põe-se como ponteiro central. Assim cai por terra as relações sadias de convivência, então como eu ia escrevendo, ainda conseguirei plantar pelo menos umas 100 covas de milho e 60 pés de hortaliças.