Fica difícil engolir certas situações, de um lado haver um crasso desperdício de verba pública, com flagrante prejuízo à população e, particularmente, aos doentes que tanto precisam da saúde pública. E, de outro lado, pessoas cujos sonhos de consumo e hábitos correspondem à extratosférico valor, tal como um anel de brilhante que equivale o valor de um carro ou mais.
É cruel demais perceber que a má gestão pública silenciosamente vá levar à morte por negligência e omissão expressivo número de pessoas e, ainda, resultando em viúvas, órfãos e desalentados. De maneira que posso até admitir certas frívolas vaidades, como qualquer ser humano, mas não consigo admitir certos luxos inesplicáveis e irrazoáveis.
Não se trata de ser intolerante. Não se trata de ser arrogante ou autoritária. Só não quero ficar ao lado e nem mesmo próximo de quem tem a sinistra habilidade de simplesmente ser cruel demais...
Afasto-me, fujo mesmo e, procuro evitar a convivência ao máximo de quem não parece ter sensibilidade humana e, cuja a vaidade, não conhece limites e tão pouco respeito à humanidade.