Polvo Sem Tentáculos

É recorrente a sensação de insegurança que vivemos na atualidade,

com os cidadão vivendo encarcerados,tendo seu direito natural e cons-

titucional violado e não assegurado,garantido pelos Estados brasileiros.

Aqui na minha cidade infelizmente não é diferente,as pessoas não tem mais a tranquilidade nem mesmo de estarem em seus lares e estarem

a salvos da violência,primeiro porque por vezes esta começa aí,depois se

es tende para todos os lados e direções,as polícias trabalham e muito

mas parece enxugar gelo uma vez que a justiça parece não colaborar /

sendo lenta ou inaplicada e os bandidos parecem brotar do solo;apesar

de alguns estarem presos,outros mortos mas o efetivo ainda é grande e

parece aumentar exponencialmente.

São muitos os crimes e de tipos variados,nesta semana mesmo para

exemplificar de forma clara e fresca em nossas mentes cito o ocorrido

no Centro de Saúde da Família situado no bairro da Santa Cruz,região do

Nordeste de Amaralina,onde após troca de tiros com policiais alguns ban

didos tombaram e outros em número de 4 (quatro) feridos e em fuga vi-

ram na unidade de saúde a saída,pois a rua em si é uma viela; e a inva-

dem buscando esse refúgio para tanto fazendo 16 pessoas entre funcio-

nários e usuários do SUS de reféns.

Felizmente,apesar de mobilizar grande efetivo policial civil e militar as

vidas até mesmo dos meliantes foram preservadas após cerca de 4 ho-

ras de ocupação,porém nenhum dos usuários e funcionários ficaram fe-

dos e ou foram mais ameaçados;mesmo porque só um dos meliantes é

que estava armado. Só que no dia seguinte a unidade de saúde não a-

briu e permanece fechada sem que a comunidade tenha a certeza de

que será reaberta.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde que inicialmente anunciara

tal procedimento e indicando outra unidade de saúde o 5o. Centro que

dista cerca de 8,5 km da unidade da Santa Cruz para que os usuários a

buscassem para obtenção dos serviços antes aí prestados;e isso gerou

e continua gerando é óbvio insatisfação por parte da comunidade local.

Sou sabedor que certas unidades de saúde situadas em áreas mais críticas além do patrulhamento normal de área conta com uma seguran-

ça interna feita por prepostos da GM e da PM;deixo aqui mais esses ques

tionamentos,primeiro: Quem é que faz a segurança interna da referida u

nidade de saúde; segundo: Onde estavam esses que não impediram tal

invasão?

Aí a citada secretaria diz que funcionários da unidade estão abalados,

traumatizados passando por acompanhamento psicológico e ...

... não sou psicólogo nem especialista em segurança,mas como já disse

nenhum funcionário ou paciente sofreu qualquer tipo de ameaça futura e

uma vez que os funcionários creio que senão em sua totalidade já traba-

lham aí por muitos anos,portanto,como todo e qualquer cidadão sotero-

politano já esteja acostumado com tiroteios e corre - corre na localidade

que justifique a manutenção do fechamento e nem muito menos a trans

ferência da unidade para local outro mesmo no bairro como disse hoje a

representante da Secretaria Municipal de Saúde no telejornal apresenta-

do pela tv Bahia (BMD).

Mas concordando com o ponto de vista da referida a presentadora des

se telejornal dias atrás com relação ao posicionamento da Prefeitura em relação ao ocorrido na referida unidade de saúde,se pudesse eu assina- ria embaixo;pois nos dá a clara sensação de fraqueza no enfrentamento

da marginalidade. Como ela disse a cada demonstração desse tipo re-

cuo dos braços do Estado (Poder de Direito) o crime organizado avança.

E se o Estado agir assim toda vez que derrotado pelo crime organizado

onde iremos parar? Fica me parecendo que o Estado é um polvo s em tentáculos,concordam comigo?

Paulo Carvalhal
Enviado por Paulo Carvalhal em 14/12/2018
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