Doces lembranças de NATAL
Muito tempo se passou desde a última vez em que esperei que o Papai Noel deixasse um presente, em meu sapato, ao lado da cama. Era uma emoção diferente, que nascia da crença e da fantasia da alma de criança que ainda existia em mim. Deliciosa sensação de dormir na expectativa do dia seguinte! Ele viria durante a noite e, se encontrasse uma criança acordada, não entrava na casa. Ao acordar, pela manhã, era doce a felicidade de encontrar um presente, algumas castanhas e, o mais importante, o sonho realizado!
Era a simplicidade que me fazia feliz. Natal era uma data sagrada em que o Sagrado pairava no ar, criando um clima de amor e de magia. Parecia que era ELE ali, em pessoa, a nos abençoar. Era a Missa do Galo, quando, exatamente, à meia noite, badalavam os sinos da Igreja na praça. Não havia cidade enfeitada de luzes piscando, cobrindo tronco de árvores ou arranjos espalhados nos canteiros das casas. Havia simplesmente o clima natalino, a pureza da data, a beleza do dia transparente no semblante das pessoas, a alegria sem artificialidade. Não me lembro de ceias suntuosas e bebidas à vontade ou pessoas ébrias, não de alegria, mas dos efeitos do álcool do champagne e dos vinhos!
É um tempo que se foi! Sinto saudades da criança que morava em mim! Tenho saudades do espírito Natalino que tentamos reviver agora! Tempos de resgates de nossas memórias trazendo para este tempo, para geração mais jovem uma ideia da verdadeira emoção do Natal e do Papai Noel!
Que o despertar de cada um, no dia 25, seja de surpresa, ao encontrar ao lado de sua cama, as marcas que os pés do nosso Mestre Jesus deixaram de sua passagem como bênçãos de Papai Noel!
Najet
Editado em 12.12.2018