Doença autoimune e dor crônica, é difícil controlar? É sim, se fosse fácil não existiria tanta gente doente e sofrendo.
Por que alguns entram em remissão e outros não entram, por que alguns fazem atividades física tipo corrida e musculação e eu mal consigo caminhar? Por que eu tive que me aposentar por invalidez e outros estão trabalhando e sendo produtivos, se ambos sofremos da mesma doença? Por que eu sinto tanta dor e outros não sentem quase nada? Por que só eu estou gordinha e os outros emagreceram com a bariátrica? Por que eu tomo dois imunossupressores e outros só usam o biológico? Por que tenho tantas doenças e outros só tem uma autoimune, que já é o suficiente? Por que meu biológico parou de funcionar e vou tentar o segundo? Por que o efeito só durou seis meses para mim, se tem gente que usa o mesmo há anos e anos?
Sinceramente? Obter todas essas respostas vai alterar alguma coisa?
Vou entrar em remissão, correr no calçadão da praia, voltar a ser comissária de bordo, emagrecer, parar de tomar os medicamentos, ficar curada?
Não. Não vou. Aqui e agora, sem me perder nas perguntas sem respostas, continuo lutando para estabilizar a doença e modular a dor, estudando e aprendendo formas para melhorar minha condição.
Percebendo cada vez mais rápido quando um monte de perguntas começa a martelar a minha cabeça, me dando conta e voltando para o presente e para a minha realidade. Isso é mindfulness.
Minha realidade: estou bem medicada, tenho um ótimo acompanhamento médico, uma equipe que me oferece suporte, amigos empáticos, familiares bondosos, amigos instrutores de mindfulness, yoga, fisioterapia, nutrição e múltiplas contribuições dando a maior força. Muita gente bacana torcendo, orando e inspirando.
Coragem para tentar, curiosidade para testar e compaixão para acolher. Isso é mindfulness e movimento, e escolhi viver o momento presente.
Por que alguns entram em remissão e outros não entram, por que alguns fazem atividades física tipo corrida e musculação e eu mal consigo caminhar? Por que eu tive que me aposentar por invalidez e outros estão trabalhando e sendo produtivos, se ambos sofremos da mesma doença? Por que eu sinto tanta dor e outros não sentem quase nada? Por que só eu estou gordinha e os outros emagreceram com a bariátrica? Por que eu tomo dois imunossupressores e outros só usam o biológico? Por que tenho tantas doenças e outros só tem uma autoimune, que já é o suficiente? Por que meu biológico parou de funcionar e vou tentar o segundo? Por que o efeito só durou seis meses para mim, se tem gente que usa o mesmo há anos e anos?
Sinceramente? Obter todas essas respostas vai alterar alguma coisa?
Vou entrar em remissão, correr no calçadão da praia, voltar a ser comissária de bordo, emagrecer, parar de tomar os medicamentos, ficar curada?
Não. Não vou. Aqui e agora, sem me perder nas perguntas sem respostas, continuo lutando para estabilizar a doença e modular a dor, estudando e aprendendo formas para melhorar minha condição.
Percebendo cada vez mais rápido quando um monte de perguntas começa a martelar a minha cabeça, me dando conta e voltando para o presente e para a minha realidade. Isso é mindfulness.
Minha realidade: estou bem medicada, tenho um ótimo acompanhamento médico, uma equipe que me oferece suporte, amigos empáticos, familiares bondosos, amigos instrutores de mindfulness, yoga, fisioterapia, nutrição e múltiplas contribuições dando a maior força. Muita gente bacana torcendo, orando e inspirando.
Coragem para tentar, curiosidade para testar e compaixão para acolher. Isso é mindfulness e movimento, e escolhi viver o momento presente.