Genealogia Machado/Oliveira, ano de 1610
Vivendo pesquisando sobre genealogia dos meus ancestrais paternos, numa troca de informações com outras pessoas pela internet com o mesmo objetivo sobre o assunto, acabei recebendo dois arquivos em PDF, um contendo 23 páginas e outro 46 páginas.
Analisando os dois arquivos digitalizados sobre genealogia, me remeteu ao ano de 1610, 12ª Geração (Tatara (7) avós).
João Lourenço Nunes, nasceu em 1642 em Faial, Açores, Portugal e morreu em 1676. Ele casou com Madalena Jorge em junho, 27, 1666 em Nossa Senhora das Angustias – Horta – Horta – Ilha do Faial, Açores, Portugal.
Pai: Manoel Lourenço
Mãe: Águeda Nunes, nasceu em 1610 em Angustias, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, e morreu em Dezembro, 23, 1661, em Angustias, Horta, Ilha do Faial, Açores, Portugal, enfim são 408 anos passados...
Nesta troca de informações pela internet fui encontrando pessoas até então desconhecidas, primos e primas, e recebendo informações sobre as origens dos meus ancestrais, enfim coisa fabulosa, sem a internet jamais conseguiria.
Nesta caminhada a procura de informações começou com o primo Marcos Liberato Shibuta, Elza Bono de Oliveira, Adolpho José Machado, Willian Horst Richter, Dra. Deise Miranda Cantarim.
Conversando com o primo Adolpho José Machado pela internet, dizia ele que tinha um livro contendo várias informações sobre as nossas origens, infelizmente ele faleceu, não conheci pessoalmente, mas conversamos por telefone e também pela internet.
O tempo passou a prima Ana Laura Machado, filho do primo Adolpho José Machado, achou o livro e me enviou no dia 9 de fevereiro de 2018, cujo título: Arruda Dantas, Luciana Maria Machado (Pioneira e Matriarca), Editora Pannartz – São Paulo, 1981.
No capítulo I – Sinopse História, Arruda Dantas descreve sobre Luciana Maria do Rosário, que nasceu na Vila de Pouso Alegre, Província de Minas Gerais, em 17 de dezembro de 1824.
Foram seus pais: Francisco Antônio Machado, natural de Santana do Garambéu, Minas Gerais, (bandeirante Luís Garambeo Martins-fundador), e morador de Ouro Fino – Borda da Mata (onde vive de suas lavouras); e dna. Lucrécia Maria do Rosário, irmã de Germano Xavier de Mendonça, de quem veio a tornar-se sogra.
O casal teve 12 filhos.
Borda da Mata pertencia a Ouro Fino; sendo, porém, mais próxima de Pouso Alegre; talvez se situando a lavoura da família entre Borda da Mata e Pouso Alegre, os moradores davam preferência a esta Vila, para seus contatos citadinos.
Quanto ao nascimento em Pouso Alegre, também se pode deduzir que dna. Lucrécia Maria do Rosário tenha procurado a casa paterna, em Pouso Alegre, para assistência no parto.
Seu irmão Germano, garoto de seis anos de idade, é que saiu a cavalo, afim de chamar a “curiosa” – (parteira), para nascimento da sobrinha, sua futura mulher.
Foi, Luciana Maria do Rosário, batizada em 26 de dezembro de 1824, com 10 (dez) dias de idade, no Oratório de Borda do Mato –sic-, freguesia de Ouro Fino, donde se pode concluir que em Borda da Mata é que a família vivia.
Serviram-lhe de padrinhos um Francisco Xavier de Mendonça, solteiro, que deve ser, forçosamente, o futuro Capitão Francisco Xavier de Mendonça Filho – seu tio, portanto; e Vicente Ferreira, também solteiro.
Talvez recebeu o nome de Luciana, em homenagem a Santa Luzia, cuja festa se celebra no dia 13 de dezembro, véspera de seu nascimento.
Menina, brinca, ainda, com bonecas e subia em árvores; e gostava de saltar para a nuca das mucamas, montando em seus pescoços, quando se contratou seu casamento com o tio.
Germano Xavier de Mendonça, nascido em 11 de abril de 1818, é natural da mesma Santa Anna do Garambéo – (atual: Santana do Garmbéu), terra natal do cunhado Francisco Antônio Machado, seu futuro sogro; sendo filho de Francisco Xavier de Mendonça e de dna. Maria Joaquina do Rosário Gouveia.
Veio de menor idade para Pouso Alegre. Tinha, ao resolver casar-se 19 (dezenove) anos de idade. Quis casar-se com a sobrinha em razão da amizade do mesmo parentesco, e para melhor ampará-la.
Observações: texto copiado do livro Arruda Dantas, Luciana Maria Machado (Pioneira e Matriarca), Editora Pannartz – São Paulo, 1981.
A pesquisa continua, não importando se foram eles “nobres ou plebeus”, apenas a história pela história.