VOTEI NO BOLSONARO
Votei no Bolsonaro sabendo que não era santo, mas ele e o Amoedo (mais até pela proposta do que propriamente por ele) eram os únicos que mereciam meu voto de confiança, os outros com certeza só tinham minha total e irrestrita desconfiança. O voto se estende também aos filhos dele, que, mesmo que tenham cometido deslizes, por certo foram menos que os outros candidatos dos quais a minha desconfiança é explicita. Acredito que se eles tiverem "musculatura política" suficiente para retornar o trem descarrilhado pelo PT de volta aos trilhos eu não vou implicar se algum deles tiver joanete no pé ou tiver esquecido de declarar no IR algum empréstimo recebido ou feito. O que vale é o conjunto da obra que se pretende deles. Deixem o cara e os rapazes trabalharem, merecem um crédito de confiança e um tempo. Implicância nesta hora é mesquinharia, egoismo e dor de cotovelo. Prestem atenção, se fiscalizarem as contas bancárias dos outros que foram candidatos e seus assessores, por certo encontrarão também operações questionáveis, sendo ou não corretas. Sejamos pelos menos sensatos nesta hora. É o Brasil em transição com equipe disposta a colocar ordem na casa, depois de grande ptsunami.
A Coaf, reduto de afilhados petistas, ávida por um escândalo, se precipitou em divulgar o que acharam, sem o necessário e honesto sigilo até final do levantamento, ouvidas as partes. Penso que ela agiu com irresponsabilidade. O desespero costuma apressar a morte por afogamento... Aguardo as mudanças do Bolsonaro, mais pela necessidade do que pela esperança. Aos que torcem pelo contrário e não ajudam, espero que ao menos suas trapalhadas não atrapalhem.
Armand de Saint Igarapery - textos no Face e no Recanto das Letras